Varian Fry era um jornalista norte-americano, responsável por salvar milhares de intelectuais da perseguição nazista. Era um jovem culto e refinado, conhecedor de vinhos e artes plásticas. Gostava de ler poesia e observar pássaros.
Fry era um “yuppie” de nossos dias. Vestido de forma
impecável, com um cravo vermelho na lapela, ele parecia estar mais interessado
em sua própria beleza do que nos bem-estar de outras pessoas. Seus amigos o
descreviam como “um jovem exuberante e agradável, culto e bonito”.
Entretanto, se parecia um dandy na maneira de se vestir,
Fry tinha outra característica que seria essencial em sua missão. Ele odiava
injustiças e estava sempre pronto a combatê-las. Seus pais costumavam dizer
que, ainda estudante, Fry abandonara a escola altamente conceituada que
freqüentava por considerar humilhantes algumas de suas tradições.
Embora não tivesse nenhum treinamento militar ou de espionagem, ele se tornou uma figura-chave na fuga de milhares de intelectuais perseguidos pelo nazismo ao se oferecer como representante do Comitê de Resgate de Emergência, organização que providenciava a fuga de refugiados.
Embora não tivesse nenhum treinamento militar ou de espionagem, ele se tornou uma figura-chave na fuga de milhares de intelectuais perseguidos pelo nazismo ao se oferecer como representante do Comitê de Resgate de Emergência, organização que providenciava a fuga de refugiados.
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