A Eugenia é um termo criado por Francis Galton (1822-1911), que a
definiu como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar
ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja fisica ou
mentalmente. A eugenia é evidentemente baseada na teoria da evolução das
espécies, de Darwin, que afirmava que apenas as espécies melhor adaptadas
sobreviviam. A eugenia foi a teoria
científica que serviu de base para o nazismo. As primeiras ações dos nazistas
baseiam-se na idéia eugênica de evitar que pessoas com doenças congênitas
tenham filhos. Sabe-se que os nazistas perseguiram e muitas vezes mataram
pessoas com deficiência mental e outras.
As descobertas da genética têm colocado em cheque a eugenia ao demonstrar
que raças não existem e, se existem, a diferença genética entre elas é mínima. A idéia de melhorar a raça humana por meio da eugenia tem encontrado fortes
resistências por parte de filósofos e sociológos, que discutem o aspecto ético
dessa empreitada. Tais autores citam o exemplo do nazismo, em que o
melhoraremento da raça humana tornou-se desculpa para eliminar as raças
indesejadas, transformando raças inferiores em escravas.
Existe a eugenia positiva, que incentiva pessoas saudáveis a terem mais
filhos e a negativa, em que pessoas com doenças são esterilizadas. As duas
foram praticadas durante o III Reich.
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