Pouco tempo depois
de sua estréia o título do Cavaleiro da Lua chamou atenção. Com bons roteiros
de Doug Moench e ótima arte de Bill Sienkiewcz, o título tinha tudo para
conquistar os fãs. Mas faltava um vilão à altura do protagonista. Os vilões das
histórias anteriores haviam morrido e, aparentemente não revelavam mais perigo.
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Na RGE o personagem era chamado de Cavaleiro de Prata |
Esse vilão
vai surgir no terceiro volume intitulado “Meia-noite significa morte”. Essa
oposição já aparecia na página de abertura, muito criativa, aliás, reproduzindo
uma capa do Clarin Diário. Na metade esquerda, uma matéria sobre como o Cavaleiro
da Lua vinha se destacando na luta contra o crime e, do outro lado o surgimento
de um ladrão especialista em artes. A matéria previa que em algum momento eles
iriam se encontrar.
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Sienkiewcz mostra influência de Neal Adams. |
O vilão é
tão audacioso que chega a roubar um colar de diamantes de uma cantora de opera
em plena apresentação... e desafia o Cavaleiro da Lua a pará-lo. Enquanto isso,
um colecionador de arte contrata o mercenário Marc Spector para proteger suas
obras, o que leva ao encontro dos dois personagens num final surpreendente
(quer dizer, deve ter sido para os leitores, eu saquei logo, mas isso tem a ver
com o fato de que eu penso como roteirista). Destaque para a luta final na qual
Bill Sienkiewcz mostra o quanto aprendeu com Neal Adams com diagramações
inovadoras e principalmente as poses dos personagens, sempre com um elemento em
primeiro plano.
No Brasil essa história saiu em Almanaque Premiere (RGE) e coleção Paladinos Marvel (Panini).
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