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segunda-feira, maio 19, 2025

Garfield e a Jornada do Herói

 


É impressionante como a jornada do herói se tornou uma estrutura narrativa tão onipresente que é usada até mesmo na versão cinematográfica de Garfield, o gato comilão das tiras de jornais.

O filme, dirigido por Mark Dindal mostra Garfield sendo sequestrado por uma inimiga de seu pai. Garfield, na trama, acredita que o pai o abandonou quando ainda era um bebê (a sequência, na qual ele conhece seu tutor, é contada no início da narrativa).

Apesar de toda a relutância inicial, ele é obrigado a embarcar numa missão arriscada: roubar um caminhão de leite como forma de compensar a gata inimiga pelo fato dela ter sido presa.

Nessa jornada, ele encontrará um mentor (um boi apaixonado por uma vaca usada como atração turística na fazenda) e finalmente irá fazer as pazes com o pai.

Toda a estrutura da jornada do herói está ali: o chamado à aventura, a recusa da aventura, o mentor, o ventre da baleia, o encontro com a figura paterna e redenção final, com o personagem trazendo para sua comunidade o resultado de seu aprendizado.

Confesso que estranhei ver essa estrutura em uma história que associo às tiras humorísticas sobre o gato preguiçoso e comilão. Mas parece ter feito sucesso, a julgar pela reação das crianças na sessão.

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