O número 38 de Swamp Thing marca o início de fato da saga Gótico Americano, no qual Alan Moore explora histórias clássicas de terror, como casas mal-assombradas ou lobisomem. Nesse número e no seguinte ele explora os vampiros. E, como sempre, inova completamente.
Moore aproveita uma história anterior do personagem, em que ele enfretara vampiros na cidadezinha de Rosewood e inundara a cidade como forma de acabar com os mesmos. O problema começa exatamente aí: os vampiros aproveitam as águas paradas para criar uma comunidade, como explica John Constantine: “O vírus causador do vampirismo é anaeróbico. Não gosta de oxigênio. Impressionante terem passado séculos sem nunca pensar em morar embaixo d´água. Meu chapa, você prestou um tremendo favor a eles”.
As sanguesugas como metáforas dos vampiros. |
A história é repleta de simbologias. Logo no começo alguns garotos vão nadar no lago e se assustam quando descobrem que o local está repleto de sanguessugas. Os animais antecipam o que viria de fato: vampiros.
Em outras sequências, os pais estão procurando dois dos meninos desaparecidos.
O contraste entre humanos e monstros: os monstros cuidam dos filhos. |
O texto descreve a maneira como a comunidade de vampiros lida com as crianças: “Seguros para criar os próprios filhos. Os filhos são o que importa. A vizinhança precisa proteger os filhos... pois são o sangue da comunidade. Estão no cerne de todos os valores locais. Nenhum mal devem sofrer”.
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