Início

domingo, maio 18, 2025

Perry Rhodan – Escola de guerra Naator

 


Existem algumas histórias, inclusive de ficção científica cuja trama não se sustentaria diante do avanço tecnológico do mundo atual. O número 85 de Perry Rhodan se encaixa nessa categoria. 

Na história, iniciada no número anterior, os terranos resolvem eliminar o computador supremo e para isso um grupo se disfarça de zalitas, um povo que está sendo recrutado em peso para a guerra. O objetivo é, dessa forma, chegar perto o suficiente do computador para desativá-lo. 

Ocorre que quando Rhodan e seu grupo chegam no planeta Naator, local de treinamento dos novos recrutas, descobrem que todos os recruta possam por rigorosos exames médicos exatamente para evitar a presença de infiltrados. 

A capa original alemã. 


A única solução possível é o mutante John Marshall sugestionar os médicos aras para quer eles não percebam as diferenças fisiológica do grupo terrano. Para isso, ele é teletransportafo por Ras Tschubai . Mas é impossível fazer isso e em uma única noite, então é preciso atrasar os exames médicos. Para isso, Ras empreende vários atentados terroristas cujo objetivo é dar a entender que os ciclopes habitantes do planeta se revoltaram. 

Claro que isso só daria certo se ninguém visse o mutante teletransportador. Na década de 60, quando a história foi escrita isso poderia parecer fácil. Mas hoje em dia, como vivemos em um mundo repleto de câmeras por todos os lados, é impossível deixar de pensar que o mutante inevitavelmente seria filmado durante um dos seus teletransportes, o que daria ao computador gigante a pista dos terranos. 

É curioso que um grande autor de ficção científica, como Clark Darlton, não tenha pensado na possibilidade de um futuro em que as câmeras estivessem espalhadas por todos os lugares.

Em tempo: embora o título do volume seja Escola de guerra Naator, os personagens não têm qualquer treinamento além de uma palestra sobre o poderio arcônida, o que parece no mínimo estranho.

Sem comentários:

Enviar um comentário