O número 88 da série Perry Rhodan apresenta um dos maiores perigos enfrentados pela humanidade: a invasão dos Druufs.
No número anterior, As cavernas do sono, descobrimos que os descendentes de insetos tinham conseguido criar na Terra uma ponta de lança da invasão atrás de uma empresa que prometia adormecer pessoas, mas na verdade os enviava para a dimensão dos druufs, trocando seus corpos por corpos de jovens alienígenas. A partir daí era só uma questão de tempo para descobrirem a localização de nosso planeta e começarem o ataque – por alguma razão, nessa época, todo mundo queria atacar nosso planeta.
Seria um volume empolgante, especialmente por ser escrito por K. H. Scheer, um especialista em descrições de batalhas. Acontece que Scheer usa todo o primeiro terço do volume para ou rememorar fatos passados, ou introduzir diálogos irrelevantes entre os personagens, ou descrever detalhes técnicos da preparação para a guerra. Nesse sentido, vale a comparação com os primeiros livros escritos por William Voltz, que tinham ação desde a primeira página.
Engraçado como li todos os livros da série (alguns lá pelos anos 90) e tem livros que eu vou reler, abro na primeira página e imediatamente me vem à mente "Meu Deus, eu já li isto aqui!", de tão memorável a edição/escrita foi... Semana passada fui reler o volume 300 e o primeiro capítulo me causou a mesma vergonha alheia que senti em 1991, quando li pela primeira vez. Por outro lado, outros são tão esquecíveis que sequer lembro de te-los lido.
ResponderEliminarO Caso Columbus parece ser um destes, sequer pelo seu texto consigo me lembrar de qualquer coisa desta edição.
De qualquer forma, estou sempre lendo suas opiniões sobre as edições, mesmo que não comente nada.
Alguns volumes são bons, outros muito bons, mas realmente alguns são pura vergonha alheia.
Eliminar