Uma coisa que me irrita profundamente em qualquer história
é quando o roteirista/escritor força o personagem a fazer algo burro que vai
contra as características do mesmo por que não arranjou outra maneira de fazer
a história se desenvolver.
Isso vai acontecer durante a fase do planeta Horror. Perry
Rhodan, indo contra a recomendação de Atlan, resolve voltar ao planeta e é
miniaturizado junto com toda a tripulação da Crest. Quando Atlan vai em seu
socorro, acaba sendo miniaturizado também, assim como outra nave terrana. Ou
seja, uma decisão burra que provoca uma catástrofe atrás da outra.
Depois eles voltam ao interior do planeta para regatar uma
nave que não foi miniaturizada e pode avisar outras naves para não caírem na
armadilha de horror.
O número 217 começa com outra burrada de Rhodan. Ele começa
a transmitir ininterruptamente durante uma hora e com isso chama atenção da
fortaleza, uma nave tão monstruosamente grande que a Crest, com um quilômetro e
meio de altura, cabe no seu hangar.
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A capa original alemã. |
Os terranos só não são mortos por intervenção de
Atlan.
Ao ler, eu pensava: esse é o herói cuja inteligência alçou
a Terra a um dos planetas mais importantes da galáxia? Não parecia a mesma
pessoa.
Apesar desse aspecto irritante, o volume tem o mérito de
introduzir os respiradores de metano, seres que aterrorizaram o império de Arcon
no passado e pareciam ter sido exterminados.
No final os terranos conseguem voltar ao tamanho normal e
escapar da fortaleza, mas isso ocorre mais graças a uma feliz coincidência do
que a uma intervenção real dos personagens.
Para um volume escritopor K. H. Scheer, é uma decepção.
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