O confronto com as bestas, saga mais
grandiosa da Tropa Alfa, teve o seu de clímax na edição 24 do título.
Na história anterior, Pássaro da Neve havia
sido obrigada a matar Sasquatch, arrancando seu coração quando ele foi domiando
por uma fera ancestral. Mas é possível trazê-lo de volta à vida resgatando seu
espírito no mumbro sombrio governado pelas bestas.
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Byrne usa o preto e branco para caracterizar o mundo das bestas. |
Aqui entra a genialidade narrativa de John
Byrne: quando os personagens entram na outra dimensão, ele os continua fazendo
na maneira convencional, com traço limpo e cores. Mas o mundo no qual eles
chegam é representado em preto e branco, em um traço repleto de detalhes e
hachuras. É uma forma eficiente de representar visualmente que os heróis estão
em um local alienígena.
Lá eles encontram o demônio Somon, que
governa o local e impede que as feras ataquem umas às outras.
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Os heróis descem ao poço das lamentações para resgatar a alma do amigo. |
Somon lança contra eles as bestas, e não
desiste nem mesmo depois de derrotado. Ele os envia a um tal poço da
lamentações, onde estaria a alma de Walter, mas isso acaba se revelando uma
armadilha.
O fato da história ser grandiosa não
significa que não tenha problemas. Pássaro da Neve, por exemplo, derrota com
muita facilidade Somon e a solução para resgatar Walter é quase um deus ex
machina, uma situação que surge do nada e não é muito bem explicada.
Ainda assim, é uma história empolgante,
principalmente grandas à narrativa visual de Byrme.
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