quinta-feira, julho 03, 2025

Tropa Alfa – No reino das bestas

 


O confronto com as bestas, saga mais grandiosa da Tropa Alfa, teve o seu de clímax na edição 24 do título.

Na história anterior, Pássaro da Neve havia sido obrigada a matar Sasquatch, arrancando seu coração quando ele foi domiando por uma fera ancestral. Mas é possível trazê-lo de volta à vida resgatando seu espírito no mumbro sombrio governado pelas bestas.

Byrne usa o preto e branco para caracterizar o mundo das bestas. 


Aqui entra a genialidade narrativa de John Byrne: quando os personagens entram na outra dimensão, ele os continua fazendo na maneira convencional, com traço limpo e cores. Mas o mundo no qual eles chegam é representado em preto e branco, em um traço repleto de detalhes e hachuras. É uma forma eficiente de representar visualmente que os heróis estão em um local alienígena.

Lá eles encontram o demônio Somon, que governa o local e impede que as feras ataquem umas às outras.

Os heróis descem ao poço das lamentações para resgatar a alma do amigo. 


Somon lança contra eles as bestas, e não desiste nem mesmo depois de derrotado. Ele os envia a um tal poço da lamentações, onde estaria a alma de Walter, mas isso acaba se revelando uma armadilha.

O fato da história ser grandiosa não significa que não tenha problemas. Pássaro da Neve, por exemplo, derrota com muita facilidade Somon e a solução para resgatar Walter é quase um deus ex machina, uma situação que surge do nada e não é muito bem explicada.

Ainda assim, é uma história empolgante, principalmente grandas à narrativa visual de Byrme.

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