No extinto e saudoso fanzine IDÉIAS DE JECA-TATU eu tinha
uma coluna de divulgação de outros zines intitulada GLÁDIO DO GIAN na qual eu
aproveitava para brincar com as palavras, usando a rima e principalmente a
aliteração.
Reparem que nos exemplos abaixo, eu sigo a ordem alfabética,
começando com o A e terminando com o B:
A - Os amigos amazonenses abraçam, ainda uma vez, a almejada
abandação dos artistas alternativos. Abiscoitaram a minha admiração no fluente
Franca Zona. Agora dão mais alguns passos ao apogeu no angustiante Gótic.
Apocalípticos é um adjetivo aplicável. A arte é de alta qualidade, assim como a
narração. Mas, acalmai, amotinados! Arrisquem arremessar carta ao Daniel, que
me enviou e aconselhou.
B - Babai, babacas! O belenense chiquinho acaba de bagunçar
a barraca com o lançamento do bem-apessoado Ameba. O beato busca alcançar uma
babel de bom-humor bestial através da bombachata das banalidades da vida
belenense. O badameco desenha bem e atende no seguinte burgo...
C - O calórico Alex Santos completou 15 anos e já comprou a
causa alternativa. Lançou o cândido Garotos Perdidos e cabalou importantes
cabeças, como o judicioso Júlio Emílio Braz e o garboso Gian Danton. É cabido
dizer que o Garoto é cádimo comumento por casqueteiros, como o cavernoso
Chiquinho. Cioso, Alex conseguiu o que carecia, tomou consciência de suas
capacidades e caprichou nos números mais calientes. Agora anda à cata de novos colaboradores e
cismou de lançar o Garoto em off-set.
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