segunda-feira, dezembro 15, 2025

Fundo do baú - Vale dos dinossauros

 


Um professor de ciências e sua família estão em uma expedição na Amazônia quando o barco em que estão é arrastado por um redemoinho em uma caverna. Quando saem de lá descobrem que estão em um mundo primitivo, em que humanos convivem com dinossauros. Nesse novo mundo os Butler são salvos e fazem amizade com uma família de neardentais. 

Esse é o mote de Vale dos Dinossauros, desenho animado produzido em 1974 pela Hanna-Barbera.

Os episódios da série eram focados normalmente na aventura e giravam em torno de algum perigo jurássico.

Em fruto proibido, por exemplo, a família Butler descobre uma árvore com um fruto delicioso. “Nunca tinha provado uma fruta tão doce”, diz a mãe. “Parece um cruzamento de pêssego com abacaxi”, responde o pai.

A família gosta tanto do fruto que resolve coletar cestas inteiras. Mas a família de neardentais avisa que as frutas são reservadas apenas para o Malek, um brontossauro. Indo contra a recomendação de todos, o garoto da família leva para a caverna um cesto da fruta, o que provoca a fúria do brontossauro, ocasionando um deslizamento que deixa as duas famílias presas. Pior: um veio de água está enchendo a caverna e todos podem morrer afogados.

Como um dos objetivos da série era ser educativa, os personagens sempre ensinavam algo a cada episódio. Aqui, os Butler constroem um sifão para tirar a água da caverna enquanto não acham uma saída.

Em outro episódio, as duas famílias são ameaçadas por formigas de correição, mas são formigas gingantes, da era das cavernas. A solução é construir um balão – e o professor Butler aproveita para ensinar qual o princípio que permite que o balão possa flutuar e ainda levar pessoas na cesta.

Apesar de unir de forma competente diversão, aventura e ensinamentos, a série fez pouco sucesso, sendo produzidos apenas 16 episódios.

Uma curiosidade é que Vale dos Dinossauros começou a ser exibido exatamente no mesmo dia do seriado Elo Perdido, que tem uma premissa muito parecida. Até hoje não se sabe quem copiou quem – ou se foi tudo uma coincidência.

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