Na década de 1990, a morte do Super-homem gerou centenas de
matérias em jornais e mobilizou os fãs (claro que o herói logo voltaria à
vida). Mas o que poucos sabem é que o Homem de aço já tinha morrido em uma
história da década de 1960.
Essa história, conhecida como A morte secreta do Superman,
foi escrita por Jerry Siegel (o criador do personagem) e desenhada por Curt
Swan e publicada em Superman 149.
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Lex Luthor cria a cura do câncer... |
Na trama, Lex Luthor parece ter se regenerado. Na cadeia,
ele pede para usar o laboratório e, ao invés de criar algum equipamento que lhe
permita fugir, prefere criar a cura do câncer. Sob a desconfiança de todos,
menos do Super-homem, ele vai fazendo uma boa ação depois da outra até ser
finalmente solto da prisão. É quando começam novos problemas: agora todos os
bandidos de Metrópolis querem matá-lo por ter traído a categoria e só não o
conseguem graças à intervenção do Homem de aço.
Mas tudo isso faz parte de uma trama cuidadosamente
planejada com um único objetivo: matar o maior herói da terra.
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.. Mas era tudo uma trama ardilosa. |
O interessante dessa versão é que o personagem realmente
morre, ao invés de ressuscitar no final. As sequências de despedida eram tão
tocantes e dramáticas que Jerry Siegel preferiu não quebrar o clima e mostrar
que era tudo alguma armação. O editor foi obrigado a arranjar uma solução:
aquela era uma história imaginária. Isso serviu de inspiração para Alan Moore,
que, anos depois, faria outra história “imaginária”: O que aconteceu com o
homem de aço?
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A Nova Sampa modificou completamente os quadrinhos, mas fez uma bela capa. |
No Brasil essa história foi publicada primeiro pela editora
Ebal e depois pela Nova Sampa, na coleção Invictus. Como o formato da Nova
Sampa era menor e mais quadrado, os quadros foram todos modificados. Essa
edição, no entanto, apresenta uma bela capa, com uma imagem aproveitada de um
dos momentos mais tocantes da hq.
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