Os mussarelas
(The Roman Holidays, no original) foi uma tentativa da Hanna-Barbera de repetir
o sucesso dos Flintstones e dos Jetsons.
O desenho
seguia a linha de sitcom familiar dos seus antecessores. Mas, ao invés da
ambientação no futuro ou na idade das pedras, trazia uma família romana,
batizada no Brasil de os Mussarelas: Zecas Mussarela, o patriarca, arquiteto;
sua esposa, Laura; Jocas, o filho mais velho, apaixonado pela namorada Ruivias
e por rock e a caçula Precócia, uma garotinha que se destacava por sua
inteligência.
A família
tinha como animal de estimação um leão, chamado Brutus, cujas confusões eram
geralmente o motor das tramas. Um personagem recorrente era o senhorio Chatus,
que sempre implicava com Brutus e constantemente ameaçava despejar a família.
O roteiro
fazia diversas alusões à Roma, incluindo números romanos, banquete romano,
salada Caesar e era cheio de trocadilhos com comidas italianas. À certa altura,
por exemplo, a família vai à rodoviária e os alto-falantes anunciam a chegada
de um ônibus da cidade de Lasanha. Aliás, o ônibus era nada mais nada menos que
uma liteira carregada por dois escravos.
Os tradutores
brasileiros também aproveitaram para fazer referências a situações e pessoas
reais. Em um dos episódios, por exemplo, Jocas troca de lugar com um famoso
cantor de rock. Os tradutores colocaram seu nome como Erasmus, o tremendão.
Apesar de ter
algumas sacadas interessantes (como relógios de pulso no formato de ampulheta),
o desenho não conseguiu se distinguir dos demais sitcons lançados pela Hanna-barbera
e fez pouco sucesso, tendo apenas 13 episódios. No Brasil, no entanto, a
atração chegou a ficar em primeiro lugar na audiência quando foi transmitida
pela rede Globo. A editora Abril
chegou a lançar um gibi com a tradução do título original, Folias Romanas.
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