Todos os nossos ontens, episódio da terceira
temporada de Jornada nas Estrelas, mostra uma perspectiva interessante das
viagens no tempo.
Na trama, e Enterprise chega a um planeta
cujo sol irá se transformar em uma supernova. Os habitantes locais não conhecem
a navegação espacial, mas de alguma forma o planeta foi evacuado. Kirk, Spock e
McCoy, no entanto, encontram uma biblioteca e um bibliotecário. Enquanto
consultam os arquivos para entender o que aconteceu no local, Kirk ouve uma
mulher gritando e vai em seu socorro. Acaba se deparando com um local que
parece uma versão de uma Inglaterra do séc XVII. Ao tentar alcancá-lo, McCoy e
Spock vão parar em era glacial há milhares de anos.
Assim descobrimos o que aconteceu aos
habitantes do planeta: eles foram enviados para o passado.
É muito forçado o passado do planeta ser
exatamente igual ao passado da terra. Mesmo com a teoria da evolução paralela
de Gene Roddenberry, as chances da história ser exatamente igual à terrestre
seria zero, principalmente hoje com as descobertas da teoria do caos. Qualquer
mínima alteração mudaria completamente o curso da história.
Apesar disso, há muitos méritos no episódio.
O primeiro deles, como dito antes a visão curiosa sobre viagens no tempo. Em
tempo: no início do episódio eu cheguei a considerar que os habitantes do
planeta haviam sido enviados a livros de ficção, o que também seria uma ideia
interessante.
Mas o melhor mesmo é o núcleo McCoy Spock.
Eles encontram uma garota enviada sozinha para o passado, que se apaixona por
Spock. Surpreendente, Spock também se apaixona por ela, o que gera um conflito
ético, já que as mudanças no organismo dela não permitem que ela saia daquela
época. A explicação para o comportamento do vulcano é que a viagem no tempo fez
aflorar nele o mesmo comportamento de seus antepassados. A situação gera ótimas
situação de conflito interno e com McCoy.
O episódio também se destaca por mostrar mais
uma característica de Spock: ele é vegetariano.
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