Uma das características da fase de John Byrne à frente da Tropa Alfa era o fato de que ele alternava entre tramas mais grandiosas e outras quase pueris. Nessa última categoria podemos colocar a história publicada no número 22 da revista.
Na trama, Estrela Polar e Aurora vão visitar
uma amiga do primeiro que é dona de um circo e está tendo problemas com a
Mulher Gorda. “De repente, todo o meu elenco estava sofrendo acidentes... e em
todas as vezes Pérola conhecia alguém que pudesse substitui-los”. Quando
percebeu, a dona do circo estava cercada de estranhos.
A amiga de Estrela Polar está tendo problemas em seu circo...
Na verdade, como o leitor logo descobre, a
ideia da Mulher Gorda é tomar conta do circo para empreender um atentado
terrorista em uma reunião entre o primeiro ministro do Canadá e o presidente
dos Estados Unidos.
Byrne apresenta um aspecto do passado de
Estrela Polar que era até então desconhecido do leitor: no passado ele fez
parte de um grupo terrorista separatista. Assim, quando a bomba explodir, as
autoridades investigarão o circo e acharão que foi um atentado dos
separatistas.
... e o problema é a Mulher Gorda.
Apesar do aspecto positivo de apresentar mais
uma faceta de um personagem que até então tinha sido pouco abordado, é uma
história boba. A vilão não parece ter nenhum poder especial além da gordura
corporal, mas mesmo assim consegue vencer com uma facilidade enorme os heróis
(Aurora é sufocada na barriga da vilã até perder os sentidos).
Tão fácil quanto a situação havia sido
criada, ela acaba sendo resolvida.
A vilã derrota os heróis com muita facilidade.
Felizmente, a história seguinte seria tão boa
que faria os leitores esquecerem dessa trama pouco inspirada.
Sem comentários:
Enviar um comentário