domingo, setembro 03, 2006

O Super-homem da década de 70




O Superman de Brian Singer me deixou curioso para ver o Super do Richard Donner, lançado em 1978. O filme de Singer é uma homenagem a Donner. E, de fato, o homem dirigiu Superman com maestria. O primeiro filme é um ótimo exemplo de como uma história de super-heróis pode dar uma boa obra se houver respeito ao personagem. As cenas iniciais, em Kripton, são antológicas e belíssimas. E é um bom personagem, que ecoa no imaginário popular. Na vida real, os vilões (os corruptos, coronéis, autoritários) sempre vencem. Mas nas histórias do Super-homem, por mais poderosos que sejam os vilões, eles sempre perdem para um cara normal (Clark Kent), que tem um lado que poucos conhecem de heroismo e valentia. Não é à toa que tanto Donner quanto Singer usaram a simbologia de Cristo em seus filmes. No filme de Singer, por exemplo, quando o Superman cai, quase morto por causa da vilania de Luthor, ele cai no formato de cruz. Outra grande atração do filme de 1968 é Christopher Reeve. Ele consegue ser um herói perfeito quando está de Super-homem e um absoluo bobão, quando está de Clark Kent. Como dizia um ditado chinês, o maior esperto é o que faz os outros pensarem que ele é um bobo...

Sem comentários: