sábado, março 31, 2012

Minha estante





Livros de terror, FC, fantasia, policial e comunicação.

Arte de lixo

O lixo produzido pela humanidade está se tornando um problema cada vez maior. Para chamar atenção para o problema, muitos artistas têm se dedicado a produzir obras de arte usando resíduos. Abaixo alguns deles.

Vik Muniz 
Ficou famoso pelo documentário Lixo Extraordinário. Esse brasileiro usa grande quantidade de lixo para reproduzir obras famosas da arte ocidental. Seu trabalho ajuda a mudar a vida de catadores.





Annarita Serra
Artista italiana que usa lixo jogado no mar para denunciar a morte de animais que comem o lixo pensando que é alimento e acabam morrendo por causa disso.





Zac Freeman
Produz retratos usando botões, tampas de garrafas, etc.




Meteoro comics 3 traz vilão aracnídeo


Acaba de ser lançada a terceira edição de Meteoro Comics, mais um
fruto da parceria do estúdio Guedes Manifesto com a Editora Júpiter II. O
título, que tem por tradição reapresentar histórias antigas do Mascarado
Voador, republica a clássica “A Embaraçada Teia da Vida”, originalmente
publicada em Almanaque de Quadrinhos 1 da Editora Escala, em 2002.

Escrita por Roberto Guedes, o criador do personagem, a HQ garantiu o
Prêmio Angelo Agostini de “Melhor Arte-Finalista” daquele ano para o
desenhista Marcelo Borba. O artista caprichou nas cenas de ação e ousou
na diagramação, proporcionando duas cenas de “página dupla” de grande
impacto.

Outro detalhe relevante é que a trama foi inserida dentro da nova
continuidade do personagem. Assim, o leitor que acompanha as
empolgantes aventuras de Roger Mandari vai constatar que “A
Embaraçada Teia da Vida” se passa logo após os eventos narrados em
Almanaque Meteoro 3, o título com as novas histórias de Meteoro.

Além da participação costumeira dos divertidos coadjuvantes – como
Janos Jim, Vovô Gian e Cesar Mandari –, dois novos vilões adentram para
a já rica galeria de malfeitores da série: o mafioso Nico Bazzuca, rival
do Encapuzado pelo controle do submundo; e o superpoderoso Aranha-
Lunar, contratado pelo misterioso Rex Ninrode.

Completando a revista, Guedes assina o artigo “A Ligação Entre
Meteoros e Aracnídeos”, contando várias curiosidades de bastidores,
além de uma pin-up colorida feita por Moacir Torres. O preço de
capa é R$ 3,00, e para receber pelo correio fica R$ 5,00. O site da
editora é www.jupiter2hq.blogspot.com , mas se você quiser a edição
autografada pelo autor Roberto Guedes, envie uma mensagem para
guedesbook@gmail.com

Meteoro Comics 3
Editora Júpiter II e Guedes Manifesto
Criação, roteiro e edição: Roberto Guedes
Arte: Marcelo Borba
Formato: 15 x 21 cm
32 páginas
Capa: Marcelo Borba (arte) – Zé Borba (cores)
R$ 5,00 (postagem inclusa)

Citções


quarta-feira, março 28, 2012

Minha estante - Moira

A minha filha é muito mais cuidadosa com a coleção dela do que eu. E, apesar de novinha, já tem uma estante respeitável, principalmente de gibis de humor. Tanto que mereceu uma entrevista no site Pipoca e Nanquim na qual ela mostra suas revistas. Para ler, clique aqui.

Não seja um analfabeto

Arte de Leandro Crudi.

Brasileiro lê apenas dois livros por ano, revela pesquisa

BRASÍLIA - A média de leitura do brasileiro é de apenas 2,1 livros por ano, segundo a 3ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira. O estudo revela que, no total, a média de leitura do brasileiro é de 4 livros anuais, dos quais dois não são lidos até o final. O número é menor do que o registrado em 2007, quando foi feita a 2ª edição da pesquisa. Na época, a média de livros lidos por ano era de 4,7. Leia mais
 




Comentário: isso é vergonhoso. Não adianta aumentar o número de horas de sala de aula, não adianta aumentar o número de disciplinas. Nada disso irá melhorar a educação no Brasil. A única saída é investir na leitura, pois tudo passa pela leitura. Hoje, se você não consegue entender um texto, não consegue resolver nem um problema de matemática. Mesmo sem dinheiro para livros, eu lia um por semana na minha época de juventude, emprestados da Biblioteca ou comprados em sebos. Aprendi muito pouco na escola. A maioria do que sei aprendi nos livros. Assim, fico triste ao ver que o brasileiro lê cada vez menos, que as bibliotecas estão cada vez mais sucateadas, que são poucos os programas de incentivo à leitura. Em Macapá, por exemplo, a única Biblioteca Pública do estado está fechada há anos.

Mundo Monstro

Mais à frente, uma fênix fazia seu show. Ela se aninhava como se fosse dormir ou morrer. Havia um minuto de suspense e, de repente começava a aparecer do nada um belo fogo de todas as cores que a envolvia e parecia hipnotizar os que passavam por ali.

Súbito, as chamas começaram a estourar e a soltar pequenos fogos de artifício que voluteavam no ar, transformando-se em belas espirais. A ave queimava até que só sobrassem cinzas, que começavam a se recompor até sair de lá um pássaro ainda mais belo do que o que havia sido incinerado.

Fiz questão de parar para ver e, ao final, depositei uma moeda no chapéu no chão. Outras pessoas fizeram o mesmo, mas parece que não foi suficiente, pois quando me afastava, ouvi a ave dizer: “Todo esse esforço e esses pães-duros me dão só isso! Ainda desisto dessa vida de artista!”.

Trecho do livro Mundo Monstro: http://editorainfinitum.com.br/2011/11/26/mundo-monstro-gian-danton/

Os doze trabalhos de Hércules em quadrinhos

A obra Os doze trabalhos de Hércules, de Monteiro Lobato, segue há seis décadas encantando todas as gerações de crianças. A fascinante mitologia grega filtrada pelo olhar brasileiríssimo da Turma do Sítio do Picapau Amarelo resultou num clássico de nossa literatura infantojuvenil – que, agora, é revisitado a bordo da coleção Monteiro Lobato em Quadrinhos, da Globo Livros. Leia mais

terça-feira, março 27, 2012

Aniversário de Carl Barks

Se estivesse vivo, Carl Barks estaria completando 111 anos. Barks foi o criador do Tio Patinhas e um dos mais geniais quadrinistas de todos os tempos. Suas histórias uniam com perfeição humor, aventura e crítica social. Abaixo a biografia dele:

 Barks foi um fracasso em diversas profissões, de cowboy a carpinteiro, passando por condutor de mulas e impressor. Não conseguindo sucesso em nada, ele decidiu investir no sonho de ser desenhista. Seu primeiro trabalho foi numa revista humorística, mas um dia ele viu um anúncio da Disney, procurando animadores e se candidatou. Foi colocado no setor de roteiros e ajudou a criar gags visuais para mais de 40 curta-metragens.
    Certa vez ele foi escolhido para participar de um longa do Pato Donald intitulado O Ouro do Pirata. O projeto não saiu do papel, mas mesmo assim Disney resolveu transformar o material em uma revista em quadrinhos e convidou Barks para fazer a adaptação. Foi um sucesso tão grande que a editora Dell-Western lhe ofereceu um emprego como quadrinista.
    Barks estava, enfim, no seu elemento. Em 1947 ele criou o Tio Patinhas, baseado no personagem sovina do Conto de Natal, de Dickens. Criado para uma única história, ele agradou tanto que logo ganharia revista própria. Barks continou desenvolvendo a mitologia dos patos com a criação de outros personagens, como o inventor Professor Pardal e o sortudo Gastão.
    Tio Patinha logo se tornou um personagem extremamente popular, graças quase que exclusivamente às histórias de Barks.
     Segundo a enciclopédia Históira de los Comics, o que fazia de Barks um gênio não era sua criatividade ou seus desenhos, embora ambos fossem ótimos. O que o transformou em gênio foi a autenticidade dos mundos que criou. Essa autenticidade surgia tanto da experiência de vida quanto das pesquisas minuciosas que fazia para suas histórias.
    Um exemplo de mundo criado é a vila quadrada, um local perdido nos Andes em que tudo era quadrado (até os ovos!) e as formas arredondadas eram proibidas.
    As histórias de Barks embalaram a infância de milhões de crianças em todo o mundo. Quando ele parou de produzir, foi como se fosse criado um vácuo nos quadrinhos Disney. Hoje esses quadrinhos estão sendo cancelados em todo o mundo. No Brasil, a única revista que ainda vende bem é a luxuosa Clássicos Disney, que republica as histórias de Barks, e tem como públicos os adultos saudosistas de boas HQs.
    Atualmente, o quadrinista Disney mais famoso é Don Rosa, um fã tão inveterado de Carl Barks que faz de todas suas HQs homenagens ao homem dos patos.

Minha estante