sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Abelardo e Heloísa

Pedro Abelardo foi um dos mais importantes filósofos da Idade Média. Diante da questão entre realistas (que, influenciados por Platão, acreditavam que as palavras universais, como "homem", tinham existência real) e nominalistas (que acreditavam que os universais eram apenas nomes, não tendo existência nem na natureza, nem na mente), ele apresentou um terceiro caminho, o conceitualismo, que sintetizava elementos dos dois e pregava que os universais são conteúdos da mente derivadas das coisas. Com suas ideias e novas formas de ensinar, ele criou a base do ensino universitário. Mas, para além de suas ideias, Abelardo ficou mais conhecido por ter protagonizado uma das mais famosas histórias de amor de todos os tempos, influenciando o que viria a ser o romantismo. 

Depois de passar por diversas cidades e ser perseguido por sua genialidade e espírito rebelde, Abelardo chegou em Paris em 1113 e começou a lecionar na escola de Notre Dame. Nessa época já era um professor famoso e suas aulas eram concorridas. Sua metodologia revolucionária quebrava com a metodologia platônica, maravilhando os alunos com o jogo de argumentação. 

Foi nesse período que ele conheceu uma jovem de 17 anos que chamava a atenção de todos por sua beleza e inteligência, Heloísa. Interessado em conquistar a moça, o filósofo se aproximou do tio (o cônego Fulberto), com a qual ela vivia e se ofereceu para ensinar à moça gratuitamente, em troca de moradia na casa. O cônego não só aceitou a oferta, como confiou a sobrinha inteiramente à orientação do filósofo, que poderia, inclusive, castigá-la severamente caso esta não se aplicasse nos estudos. 

Inicialmente o tio acompanhava os dois em suas lições, que geralmente aconteciam à noite, quando o filósofo voltava de suas aulas, mas depois, confiando na fama de casto de Abelardo, passou a deixa-los a sós. "Assim, com a desculpa do ensino, nós nos entregávamos inteiramente ao amor, e o estudo da lição nos proporcionava as secretas intimidades que o amor desejava. Leia mais

sábado, fevereiro 22, 2014

Várias obras de Alan Moore serão lançadas no Brasil em 2014

A página Alan Moore BR divulgou que vários trabalhos importantes do mago Alan More serão publicados no Brasil em 2014. Há tempos não havia tantos lançamentos importantes do roteirista em solo brasileiro. Entre as novidades, Miracleman, que ficou fora do mercado durante duas décadas por conta de uma disputa judicial. Confira todos os lançamentos:

LIGA EXTRAORDINÁRIA: O DOSSIÊ NEGRO. Certamente o livro mais aguardado da Liga Extraordinária no Brasil. É um volume escrito por Alan Moore e ilustrado por Kevin O'Neill. Foi proibido de ser lançado fora dos EUA devido a questões relacionadas a direitos autorais. A edição ficará a cargo da Devir e está entre as primeiras edições internacionais do DOSSIÊ NEGRO.

MIRACLEMAN. Uma das primeiras obras-primas de Alan Moore. Um lançamento da Panini que ainda não foi oficialmente divulgado. A obra chegará aos leitores ainda neste ano, provavelmente em edições trimestrais. A edição não conterá censuras, mas apresentará também uma seleção de histórias do Marvelman clássico, de Mick Anglo e Don Lawrence. A obra já foi publicada anteriormente no Brasil pela Editora Tannos.

FASHION BEAST: A FERA DA MODA. Será publicado pela Panini em único volume de 272 páginas, formato americano, capa cartonada e ao preço de R$ 29,90. A previsão é para o primeiro semestre. É uma obra inédita no Brasil.

A SAGA DO MONSTRO DO PÂNTANO. Outro lançamento da Panini no Brasil. A enorme expectativa justifica um tratamento de luxo, mas ainda não há preço, formato ou número de páginas definidos. Se a Panini seguir o modelo adotado nos EUA, a obra será publicada em 6 edições em capa dura. A obra em breve chegará às bancas e livrarias, e provavelmente serão editados dois ou três volumes este ano. Monstro do Pântano, de Alan Moore, já foi publicado anteriormente no Brasil.

A BIOGRAFIA DE ALAN MOORE, escrita por Lance Parkin. Trata-se de um livro de mais de 400 páginas a respeito da vida de Alan Moore. Será publicado no Brasil, mas não é possível confirmar que será lançado ainda neste ano. Obra inédita.

CAPITÃO BRETANHA: MUNDO DISTORCIDO. É um dos volumes da Coleção Marvel da Editora Salvat, ainda sem data para publicação, mas reúne todo o material que Alan Moore escreveu em parceria com Alan Davis para o personagem. Trata-se de uma obra conceituada que faz parte da primera safra de histórias de super-heróis de Alan Moore. Foi publicado em quatro volumes pela Pandora Books em 2003.

DO INFERNO. Uma obra a respeito de Jack, o Estripador, por Alan Moore e Eddie Campbell. Ainda não há formato definido, mas será publicado pela Editora Veneta. É uma das primeiras obras independentes de Alan Moore, depois de seu rompimento com as grandes editoras do mercado e uma das obras mais significativas de sua carreira. Via Lettera foi responsável pela edição anterior, em 4 volumes.

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Turma da Tribo no Laboratório Espacial

Todo dia alguém joga uma pedra no Quadrinho Brasileiro. Todo dia essa pedra é usada para construir uma fortificação, pois as opiniões dos detratores do quadrinho nacional a cada dia ficam mais frágeis quando materiais no nível de Turma da Tribo ganham vida.

A fórmula para um quadrinho excelente nem sempre pode ser repetida, pois conta com muitas variáveis, entretanto nesta edição é fácil perceber a união de um ótimo roteiro com um ótimo desenho e um ótimo acabamento gráfico. Financiado via edital e reunindo elementos da cultura brasileira, folclore, cenários e tipos, o resultado é um quadrinho imperdível com uma personalidade única.

Pronta para ser utilizada nas escolas como material paradidático, a Turma da Tribo oferece uma leitura que diverte, informa e estimula o debate. Saiba mais através das palavras dos próprios autores em nossa mini-entrevista. Leia mais

sábado, fevereiro 15, 2014

Como é produzida uma revista em quadrinhos da Turma da Mônica

Essa é para quem tem curiosidade em saber como é o processo de produção de uma revista em quadrinhos. O editor do estúdio MSP, Sidney Gusman explica o passo-a-passo.

Matéria sobre a minha biblioteca



A jornalista Cássia Lima, do site Selles Nafes, fez uma matéria sobre a minha coleção de livros e quadrinhos. Confira abaixo: 
 
Para muitas pessoas o amor à leitura é mais que um passatempo; é um vício. O professor e escritor Ivan Carlo que o diga. Dono de uma biblioteca com 2.534 livros e mais de 1.000 revistas ele causa admiração e espanto de muitos que visitam a casa dele. O habito de ler começou na infância, mas foi na faculdade que se tornou um grande vício.

Quando tinha 12 anos, o escritor leu o livro “As Aventuras de Xisto”, uma espécie de leitura obrigatória na escola. “Eu cheguei com meus pais e dei a notícia: tinham que comprar o livro indicado pela professora. Livro não era considerado uma coisa importante na época”, conta o professor. Os pais diante da situação não tiveram como negar. “Eu li tantas vezes aquele livro que o decorei. Meus amigos liam um parágrafo e eu completava e ainda dizia em que página estava”, afirma ele sorrindo. Leia mais

Turma da Tribo - resenha por Renato Medeiros

É um fato inegável que os quadrinhos brasileiros que possuam temáticas totalmente voltadas para a nossa cultura e "jeito" de ver o mundo é escassa, e quando existe pouco divulgada. Imagina saber que existe quadrinhos feitos aqui que são de ótima qualidade e muitas das vezes melhores do que os quadrinhos encontrados no mercado atual. Nesse sentido é com grata surpresa que li recentemente uma hq do grande Gian Dantons  (Pseudônimo de Ivan Carlos  Andrade de Oliveira) e do talentoso Ilustrador Ricardo Manhães chamada Turma da Tribo. Essa hq me fez sentir imensa satisfação com sua leitura, pois me fez lembrar com sua narrativa que mistura  humor e critica de forma inteligente que podemos produzir historias em quadrinhos sem necessariamente apelar para o senso comum. O impresso me surpreendeu em dois sentidos específicos, a saber Leia mais

terça-feira, fevereiro 11, 2014

Meus livros na Livraria Didática

Os meus livros já estão ocupando duas prateleiras na Livraria Didática. A Didática fica na Avenida Presidente Vargas, perto da UEAP.

sábado, fevereiro 08, 2014

Logan´s run: nenhuma ditadura é boa

Existem obras que nos marcam para o resto da vida. No meu caso, uma obra fundamental foi Logan's run (Fuga do século 23), um filme de 1976, dirigido por Michael Anderson, posteriormente transformado em série televisiva. Não lembro de ter visto ao filme, mas eu devorava a série todas as tardes e era muito raro perder um episódio.

Logan's run conta a história de uma cidade hermeticamente fechada onde as pessoas vivem para o prazer. Mas há um porém. Ao chegarem aos 30, todos precisam ser "renovados". A renovação acontece durante um evento chamado carrossel em que as pessoas, flutuando no ar, são atingidas por raios que supostamente teriam a capacidade de renová-los. Na verdade, as pessoas são mortas para dar lugar a crianças. 

Para cada criança que nasce, uma pessoa deve morrer. A estratégia é uma forma de controle populacional imposto pelas máquinas que governam a cidade e convencem os cidadãos de que 30 anos é idade máxima que se pode viver. Logan é um patrulheiro, uma das pessoas que perseguem e matam os que tentam fugir da renovação no carrossel.


Aí há algumas diferenças entre o filme e o seriado. No filme, Logan e uma jovem chamada Jéssica conseguem fugir, mas se deparam com um mundo destruído por uma guerra nuclear. Depois de muito caminharem, chegam em Washington, onde encontram um velho. Eles voltam para a cidade, que acaba sendo destruída e termina com os seus jovens habitantes ao redor do velho, admirados com um tipo de pessoa que nunca haviam visto. 

No seriado, Jéssica e Logan fogem ajudados por um androide e são perseguidos por patrulheiros. Em suas andanças à procura do Santuário, um local paradisíaco, onde as pessoas vivem felizes, sem terem de morrer aos 30 anos, eles se deparam com os mais diversos tipos de perigos, de uma sociedade religiosa fundamentalista a uma casa mal-assombrada (é, às vezes os roteiristas viajavam um pouco...). 

Minha idolatria pela série fez com que eu encontrasse uma ressonância em obras distópicas, como 1984, de George Orwell, Admirável Mundo Novo, de Adous Huxley e Farenheith 451, de Ray Bradbury e isso talvez explique porque eu gostei tanto desses livros. Em todos eles havia a concepção de uma sociedade despótica em que não eram as próprias pessoas que decidiam sobre seus destinos. 


Nesse sentido, Logan's run me ajudou a definir minha filosofia política. Eu percebi que os sistemas autoritários surgem geralmente respaldados pelos cidadãos comuns. Em Logan's run as próprias pessoas colocaram o controle nas mãos das máquinas, pois isso era mais cômodo, já que as máquinas providenciavam tudo que se necessitava, podendo as pessoas viverem apenas para o prazer. Em sociedades desse tipo, em que as pessoas colocam o controle de suas vidas nas mãos de outros, os que governam conseguem impor o que quiserem. Os habitantes da cidade dos Domos achavam que morrer aos trinta anos era algo absolutamente normal porque era isso que a as máquinas diziam. A figura dos patrulheiros também é interessante, pois embora também sejam vítimas desse sistema (também eles devem morrer aos 30 anos), eles o defendem com unhas e dentes. Tanto no filme quanto no seriado, Logan e Jéssica são perseguidos por um patrulheiro totalmente cego a tudo que vê, pois só consegue obedecer à sua programação. Da mesma forma, todo regime autoritário só existe porque tem à sua disposição a tigrada, aqueles que obedecem cegamente ao ditador, mesmo que sejam vítimas dele. 

Outro aspecto interessante é observar uma sociedade formada exclusivamente por jovens (há uma cena em que uma garotinha vê a personagem Jéssica, de 24 anos, e diz que ela é uma velha bonita) em um filme lançado no auge do movimento hippie.

No filme, as pessoas, quando querem sexo, entram num circuito que permite escolher qualquer outra pessoa que esteja no circuito (uma antecipação dos chats eróticos?), e há a loja do amor, onde qualquer um pode se relacionar com qualquer um. Ao fugirem, Jéssica e Logan redescobrem as sociedades antigas e as uniões estáveis e decidem que serão marido e mulher e terão filhos. Seria uma espécie de auto-crítica da geração do amor livre? Como um jovem refletindo sobre suas mais importantes questões, a série não dá respostas. Se no filme Jéssica e Logan tornam-se um casal (amável esposa, amável esposo), no seriado os dois fogem juntos, mas não fica clara a relação entre eles. Ou seja, a série é mais uma reflexão sobre um comportamento do que uma censura do mesmo. 

O filme também antecipa toda a discussão ecológica sobre o aquecimento global. Numa sociedade em que restauram poucos recursos naturais, a solução encontrada é o controle populacional e o reaproveitamento dos recursos (creio que esqueci de mencionar que as pessoas mortas no carrossel são secretamente transformadas em comida para os mais jovens). 

A presença do andróide REM também permite interpretações interessantes pois, embora Logan e Jéssica estejam fugindo da ditadura das máquinas, eles estão sendo ajudados por uma máquina. Seria o andróide um espião infiltrado entre eles apenas para destruir o santuário quando o encontrarem? A série nunca deixou isso claro, mas o fato deu origem a situações interessantes que quebram com o maniqueísmo: o amigo pode também ser o inimigo. Aquele que parece simpático pode ser a maior ameaça. 

O seriado nunca mostrou os personagens chegando ao santuário, o que foi uma decepção para alguns fãs. Mas, por outro lado, deixou em aberto a situação, permitindo que cada um visualize o santuário a seu modo. O santuário, assim, passou a significar menos um local e muito mais um sentimento de esperança de que o homem um dia consiga encontrar uma maneira de viver sem ser dominado por regimes autoritários, em que cada pessoa viva feliz, sendo responsável e livre para fazer suas próprias escolhas. 

Embora Logan's run tenha permanecido no limbo durante muitos anos, Hollywood redescobriu a história e tem se falado muito em uma refilmagem, inclusive com direção de Brian Singer (Superman). Espera-se que nessa nova versão a riqueza da história seja preservada, e que o filme não seja transformado em mais um filme em que a ação se sobrepõe à reflexão.

Brindes da Turma da Tribo

Canetas e bottons como brindes para quem comprar a Turma da tribo.
Fevereiro é mês de promoção. Quem comprar um exemplar da Turma da Tribo na Livraria Didática ganha um botton ou caneta dos personagens. Para quem comprar algum dos meus livros, o brinde são canecas exclusivas. Não perca.
Canecas personalizadas para quem comprar meus livros.

 A Livraria Didática fica em Macapá, na Av. Presidente Vargas, próximo da UEAP.

Júlio Verne, o viajante das ideias





Houve uma época em que milhões de crianças no mundo todo se deliciavam com viagens extraordinárias em que o mundo se revelava diante delas trazendo consigo as maravilhas de uma nova ciência: a geografia. Tudo graças a um escritor francês dotado de imaginação e rigor na busca de informações. Seu nome era Júlio Verne.
Quando Verne publicou seu primeiro romance,  Cinco Semanas Num Balão, em 1863, as descobertas científicas aconteciam a um ritmo cada vez mais rápido. Darwin publicara há cinco anos seu livro A Origem das Espécies, de Darwin. Há pouco tempo Pasteur divulgara suas descobertas, que derrubavam a teoria da geração espontânea de vida e lançava a teoria dos vermes como causadores de doenças. Entretanto, o povo, o cidadão comum, ainda via a ciência como uma desconhecida, uma curiosidade de laboratório, de interesse apenas de homens sábios. Pouco havia sido escrito que fosse do entendimento do homem comum e, principalmente, das crianças.
Cinco semanas num balão começou com o nome de A Viagem no ar. Em outubro de 1862, Júlio Verne apresentou o original para o editor Pierre-Jules Hetzel. Hetzel foi tão importante no direcionamento da carreira desse, então estreante escritor, que pode, de certa forma, ser considerado co-escritor. O livro era uma referência direta aos exploradores que revelavam os segredos da África. Nele, o doutor Samuel Fergunson, seu amigo Dick Kennefy e um empregado se aventuram do Zanzibar até o Niger em um balão, refazendo o percurso de muitos dos homens que desbravaram o continente. Hetzel fez várias sugestões para tornar a história mais palatável, inclusive a mudança do título para Cinco semanas num balão. Hetzel tinha tanta confiança no texto de Verne que o fez assinar um contrato para outros livros. O contrato dizia, abertamente que o objetivo dos livros era: “Resumir todos os conhecimentos geográficos, geológicos, físicos, astronômicos, acumulados pela ciência moderna e refazer, sob a forma atrativa e pitoresca que lhe é própria, a história do Universo”.   
Em Cinco Semanas Num Balão, Júlio Verne, com o auxílio de Hetzel, introduzira um novo tipo de novela - uma forma diferente de contar história, um misto de ficção e realidade.
Qualquer itinerário serviria para o Vitória, mas a viagem tornara-se mais real porque acompanhava claramente o percurso da expedição de 1850 levada a cabo pelos exploradores Richard Francis Burton e John Hamming Speke.
Quanto à construção do balão, Júlio Verne tornara-a perfeitamente praticável com seu complicado fogão que provocava a expansão do hidrogênio por meio de aquecimento, fazendo o aparelho elevar-se sem ser necessário sacrificar lastro. A idéia do balão duplo foi tomada de Mensnier de Laplace e Nadar; a bateria elétrica viera das experiências  de Albert Wilhehn Bursen e a luz brilhante do arco improvida para arrancar o desgraçado missionário lazarista às torturas infligidas pelos selvagens africanos viera dos manuscritos de Humphry Javoy.
Tudo isso deu à história uma verossimilhança que jamais se vira em um livro de aventuras, abrindo caminho para toda a literatura de ficção-científica do século XX. Mais: a obra de Verne se tornou a base do gênero Steampunk, um dos mais populares e importantes do século XXI.
Depois de Cinco semanas em um balão, vieram diversos outros livros, como Viagem ao centro da Terra, A volta ao mundo em 80 dias, Da Terra à Lua e, o mais famoso deles, 100 mil léguas submarinas.
Júlio Verne faria aniversário hoje, 8 de fevereiro. Uma boa forma de comemorar é passar em uma banca e procurar a coleção Biblioteca Júlio Verne, da editora RBA. Trata-se de uma edição de luxo, em capa dura, detalhes em dourado, ilustrações originais no miolo e preço promocional (R$ 19,90). O primeiro número (A volta ao mundo em 80 dias) chegou em Macapá no final de janeiro, ao preço de R$ 9,90.

quinta-feira, fevereiro 06, 2014

As Lôcas de LOVE AND ROCKETS estão de volta!

As divertidas e dramáticas aventuras das lôcas Maggie e Hopey continuam! 

Considerada uma das séries mais importantes dos quadrinhos independentes, a obra de Jaime Hernandez alcança novos níveis de emoção no segundo volume da série, no qual Maggie viaja até uma ilha que está em luta contra a opressão.  Ao envolver-se por acidente no perigoso conflito, ela é dada como morta. Enquanto Hopey, Daffy, Izzy e Penny Century choram a perda e tentam continuar suas vidas sem Maggie, a jovem mecânica enfrenta sua maior aventura ao lado da fantástica Rena Titañon.

E isso não é tudo. Descubra o passado de nossas heroínas acompanhe as confusões de Hopey e sua banda e presencie o encontro final entre Maggie e Rand Race.

Permeada por histórias que podem ser hilariantes, tristes ou cheias de aventura, Lôcas se tornou um marco dos quadrinhos e influenciou toda uma geração de artistas do mercado independente de quadrinhos, como o premiado Daniel Clowes, que declarou que o trabalho de Hernandez inspirou a criação de sua mais conhecida obra,Mundo Fantasma. A série também foi elogiada por profissionais renomados comoAlan Moore (Watchmen) e Neil Gaiman (Sandman).

É com orgulho que a Gal Editora traz ao Brasil o álbum Lôcas: As Mulheres Perdidas e Outras Histórias, segundo volume da genial série de Hernandez.

Humor, realismo fantástico e astutas observações sociais. As ricas camadas e a caracterização complexa diferenciam Lôcas de qualquer outra série de quadrinhos alternativos.Melanie Gibson, 1001 Quadrinhos para ler antes de morrer


LÔCAS: AS MULHERES PERDIDAS E OUTRAS HISTÓRIAS (LOVE AND ROCKETS)
Roteiro e arte: Jaime Hernandez
Tradução: Danielle Vasques
Formato: 21,0 x 26,0 cm
136 páginas em preto e branco
Gal Editora
Preço: R$ 42,00
ISBN: 978-85-61780-16-6
Gal Editora


Distribuição em livrarias, lojas de quadrinhos e lojas virtuais
Informações: quadrinhos@galeditora.com.br ou pelo fone/fax (11) 4508-0325
Para conhecer nossos outros títulos em quadrinhos, visite:http://www.galeditora.com.br/livros.html