quinta-feira, outubro 31, 2019

Ópera de sabão, de Marcos Rey

Em 1954, após uma crise política gigantesca provocada por um atentado ao jornalista Carlos Lacerda, o presidente Getúlio Vargas suicidou-se. O ato provocou uma grande comoção nacional e fez reascender a chama do getulismo. Marcos Rey situa a ação de seu romance Ópera de Sabão, escrito em 1980, nos três dias após a morte do presidente.
A ação é centrada em uma família de origem italiana, os Manfredi. O pai, ao saber da morte de Getúlio, fecha a transportadora e sai armado de um revólver, disposto a matar Carlos Lacerda, mas na verdade, acaba se encontrando e vivendo dias idílicos e sexuais com uma professora de piano.
A situação mostra bem a ótica do livro: uma mistura de história do Brasil com dramalhão e comédia. Marcos Rey foi redator do rádio e coloca sua experiência no meio a serviço da história, a começar pelo título, Opera de sabão, uma referência direta às soap operas, melodramas radiofônicos quase sempre patrocinados por marcas de sabonete, daí o nome.
Os personagens são impagáveis. Hilda, a esposa, transforma-se na Madame Zohra, conselheira radiofônica cujo programa já foi uma das maiores audiências da agora decandente Rádio Ipiranga. Como Madame Zohra, Hilda é porta voz de uma rigorosa campanha contra o aborto, mas se vê em uma cinuca ética quando seu filho engravida uma menina e esta, sem saber, envia-lhe uma carta pedindo conselhos.
O filho mais velho chama-se Benito, homenagem a Mussoline de quando o pai era fascista. O mais novo, Lenini. “Quando Leinie nasceu, meu pai era comunista”, explica a outra filha do casal, Adriana, à certa altura da história. “E não é mais?” “Não, agora está nos transportes”. Uma sequência que exemplifica o humor afinado de Marcos Rey.
O autor, que foi roteirista de rádio, televisão e cinema, constrói sua mistura de melodrama com comédia de erros como se fosse um roteiro de rádio, a começar pela abertura:
SPEAKER1 – No ar...
SPEAKER2 – sob o alto patrocínio do sabão minerva...
SPEAKER1 - ... a Rádio Ipiranga, PRG-10, 2000 quilociclos, canal exclusivo, apresenta...
TÉCNICA – Sobe o prefixo (La vie em Rose). Cai em bg.
SPEAKER2 - ... sonhos de juventude!
SPEAKER1 – Radionovela de Marcos Rey
Isso soma ao livro mais um aspecto, o metalinguísticos. Há momentos, por exemplo, em que o autor comenta a história, descrevendo a estratégia utilizada pelo roteirista: “Ainda a perigosa criatividade do radioautor. Faça os personagens sofrerem, coloque-os em situações aparentemente sem saída e a audiência se multiplica”.
E como bom roteirista, Marcos Rey nos surpreende no final quando a história dá uma guinada, mudando completamente de tom: sai o humor, a crítica de costumes, a metalinguagem, e entra uma sequência emocionanente e arrebatadora acontecida dez anos depois, quando do golpe militar.

Os quadrinhos argentinos


A década de 30 foi marcada na Argentina pela dita­dura do presidente Perón. Influenciado pelo nacionalismo nazi-fascista, Perón resolveu acabar com a forte influência estrangeira dos quadrinhos em seu país proibido a importação de material americano. A proibição durou apenas alguns anos, mas foi o bastante para fortale­cer a HQ platina, crian­do uma das escolas mais fortes do mundo.
      Antes da proibição já existiam quadrinhos de sucesso, como o índio Patoruzú, criado por Dante Quinterno, em 1929. Mas foi a partir do governo Perón que a HQ platina teve um salto. Surgiram grandes publicações, como a “Ri­co Tipo’ “Intervalo’; e “Aventu­ra” que iriam alcançar a incrível marca de 165 mi­lhões de exemplares por ano - metade do que se lia num pais cuja capital tinha mais livrarias do que todo o Brasil.
Na Argentina não só as crianças, mas tam­bém os adultos foram conquistados pelos quadrinhos. O mercado se tornou tão forte que até mesmo roteiristas e de­senhistas europeus foram trabalhar na Argentina, como aconteceu com Hugo Pratt e René Goscinny, criador do Asterix.  
      Era a inversão: os qua­drinistas argentinos luta­vam de igual para igual com os seus concorren­tes estrangeiros.
      Um dos maiores responsáveis pelo sucesso da HQ Argentina foi o editor e roteirista Héctor Germán Oesterheld. Filho de uma argentina e um alemão, ele estudou se formou em geologia, mas abandonou a profissão para se dedicar aos roteiros de quadrinhos. Durante sua fase mais criativa ele era mais lido que Jorge Luís Borges, o mais famoso escritor argentino, que chegou a se declarar fã do roteirista.
      Seus roteiros se destacavam pelo conteúdo humano e pela crítica social. O Eternauta, sua obra-prima, conta a história da invasão de Buenos Aires por alienígenas durante um rigoroso inverno. Enquanto os invasores seguem dizimando a população, surge um homem, Juan Salvo, o Eternauta, que decide combatê-los. Acredita-se que os extraterrestres tenham sido inspirados nos militares argentinos, que alguns anos depois instalariam uma ditadura no país.
Oesterheld trabalhava em todos os gêneros, do faroeste à ficção científica e a fantasia, criando obras de grande significado. Seus roteiros e seu trabalho como editor transformaram a HQ Argentina em uma das melhores do mundo.
Entretanto, sua carreira terminou bruscamente na década de 1970, quando se instalou uma ditadura militar na Argentina. Oesterheld foi um dos primeiros a serem perseguidos. Ele e suas filhos acabaram sendo mortos. Da família, só sobrou a esposa do roteirista e um de seus netos.
Além de todos os crimes cometidos pelos militares, somou-se mais esse: dar sumiço a um dos homens mais talentosos já surgidos nos quadrinhos.

Arcimboldo



Arcimboldo é, provavelmente, um dos mais criativos pintores de toda a história da arte. Seus retratos eram feitos a partir da junção de imagens: flores, verduras, frutas, raízes e até animais. Foi protegido do rei Fernando I, monarca do reino da Boêmia, e de seus sucessores. Na época, a Boêmia, embora fosse um reino católico, era um local bastante tolerante, o que permitiu que o pintor pudesse realizar sua arte repleta de dualidade e simbologias. Embora tenha sido ignorado após a sua morte e quase esquecido por séculos, Arcimboldo foi resgatado pelos surrealistas, que o consideravam uma forte influência. Foto no Museu do Louvre.   

Os segredos da colônia alemã que uniu nazismo, abuso sexual de crianças e tortura em nome de Pinochet



"Por um período indeterminado fui submetido a tortura com choques elétricos, e perdi várias vezes a consciência. As perguntas eram sobre minha militância […] e outros opositores ao regime de Pinochet."
"Em um momento lembro de escutar perto do ouvido a voz de um homem ameaçando apertar o gatilho se eu não falasse […] Senti o cano da arma sobre minha têmpora esquerda e […] escutei o 'clique' da arma ser engatilhada sem um projétil...".

Relatos como o do homem torturado com olhos vendados na chamada Colônia Dignidade, um enclave fundado por nazistas no Chile em 1961, integram milhares de documentos diplomáticos que acabam de ser desclassificados pelo governo alemão.
A BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, teve acesso ao material.
Muito já foi dito e escrito sobre a Colônia Dignidade, mas esses arquivos revelam detalhes numerosos e confirmam operações no interior do local e atrocidades cometidas por seus líderes.
Os papeis revelam a colaboração estreita com a Dina (polícia secreta da ditadura Pinochet), que foi "treinada para ser brutal" e supostamente recebeu apoio técnico em construções subterrâneas e comunicações. Leia mais

quarta-feira, outubro 30, 2019

Onde você quer dizer com isso?


Dizem que Vicente Mateus, o presidente do Corinthias, pediu para a secretária fazer uma convocação, marcando uma reunião para uma sexta-feira. A secretária perguntou:
- Sexta-feira se escreve com x ou com s?
E ele:
- Marca a reunião para a quinta.
Se fosse hoje, ele diria:
- Coloca onde.
E a frase ficaria algo como “A Diretoria do Corinthias marca uma reunião para a onde-feira”.
Parece piada, mas é exatamente o que estão fazendo com o “onde”. “Onde” é advérbio e se refere a lugar. Tem o sentido e “no lugar em que”. Mas essa palavra virou o coringa da língua portuguesa, sendo usado no lugar de qualquer palavra que a pessoa não se lembre no momento. Assim, ele tem substituído palavras tão díspares quanto “porém”, “pois”, “quando”, “assim”, “e”, “em que”, “no qual”,  “enquanto”, “todavia” e muitas outras.
Assim, temos frases como:
A teoria ONDE o filósofo argumenta...
O rapaz roubou o pão ONDE estava com fome.
Eu gosto de pizza, ONDE vou comer tudo.
A Educação a distância é um processo mediado de aprendizagem ONDE professores e alunos estão separados.
Compre o produto ONDE ganhe o cupom.
O atentado aconteceu ONDE o secretário estava de férias.

Se formos levar ao pé da letra, a interpretação dessas frases seria:

A teoria NO LUGAR EM QUE o filósofo argumenta...
O rapaz roubou o pão NO LUGAR EM QUE estava com fome.
Eu gosto de pizza, NO LUGAR EM QUE vou comer tudo.
A Educação a distância é um processo mediado de aprendizagem NO LUGAR EM QUE professores e alunos estão separados.
Compre o produto NO LUGAR EM QUE ganhe o cupom.
O atentado aconteceu NO LUGAR EM QUE o secretário estava de férias.

Na verdade, o que se queria dizer era:

A teoria NA QUAL o filósofo argumenta...
O rapaz roubou o pão, POIS estava com fome.
Eu gosto de pizza, PORTANTO vou comer tudo.
A Educação a distância é um processo mediado de aprendizagem NO QUAL professores e alunos estão separados.
Compre o produto E ganhe o cupom.
O acidente aconteceu ENQUANTO o secretário estava de férias.

Algumas vezes é quase impossível entender o que o autor queria dizer, como em:
Sempre com novas atração, ONDE nosso objetivo é sua opinião.


E o cúmulo quando encontrei o seguinte exemplo em um trabalho:
Faça sua pesquisa DONDE tire uma hipótese.

Além de ser gramaticalmente incorreto, o uso indevido do ONDE dificulta a compreensão do texto, prejudicando o processo de comunicação e ocasionando equívocos. Assim, da próxima vez em que for usar a palavra ONDE, pense bem e veja se é isso mesmo que você está querendo dizer. Na dúvida, troque o “onde” por “no lugar em que”. Se der certo, o onde está correto, caso não, coloque a palavra correta.

Fundo baú - Thundercats



ThunderCats foi uma série de animação desenvolvida por Rankin/Bass. A animação foi produzida por Pacific Animation Corporation, um grupo de estúdios japoneses, incluindo a Topcraft, que mais tarde viria a formar o Studio Ghibli. A primeira temporada foi ao ar em 1985 (com 65 episódios). O seriado teve quatro temporadas e um filme.
ThunderCats conta as aventuras de um grupo de felinos sobreviventes do planeta Thundera. Os gatos fogem de seu planeta  natal Thundera e são  perseguidos pelos mutantes, que buscam se apoderar da espada justiceira.
A espada possui o Olho Místico de Thundera, a fonte do poder dos ThunderCats, encrustado na empunhadura. A nave vai parar no terceiro mundo, dominado pelo malvado Mun-rá, que irá se aliar aos mutantes para derrotar os felinos.
Entre os personagens principais estão o jovem lorde dos ThunderCats, Lion-O, e os ThunderCats Cheetara, Panthro, Tygra, WilyKit, WilyKat e Snarf.

Galeão - fantasia histórica de Gian Danton


Galeão é uma obra de fantasia histórica escrita por Gian Danton que se passa em algum lugar do Atlântico, no século XVII.

Depois de uma noite de terror, em que algo terrível acontece, os sobreviventes descobrem que estão em um navio que não pode ser governado e repleto de mistérios. A comida está sumindo, alguém está cometendo assassinatos, uma mulher é violentada e o tesouro do capitão parece ter alguma relação com todo o tormento pelo qual estão passando.

Galeão mistura vários temas da ficção fantástica e outros gênero numa trama policial, já que um psicopata parece estar agindo entre os sobreviventes. A história torna-se, assim, um quebra-cabeça a ser desvendado pelo leitor.

Valor: 35 reais - frete incluso. 

Pedidos: profivancarlo@gmail.com. 

Os estóicos



Um dos principais representantes da corrente filosófica estoicismo, na Grécia antiga, foi o escravo Epíteto.
Como escravo, Epíteto deparava-se com um problema que dizia respeito diretamente à sua felicidade. Ao pensarmos na relação senhor-escravo, todos imaginam imediatamente que o senhor será feliz e o escravo infeliz. Afinal, o senhor tem tudo o necessário à felicidade: as melhores comidas, as melhores roupas, os mais variados divertimentos... e não precisa trabalhar. Já o escravo não tem nada, nem mesmo o seu próprio corpo, que pertence ao senhor.
Como o escravo poderia ser mais feliz que o seu dono? Isso seria possível?
O filósofo resolveu a questão através de uma inversão de valores. Para ele, o que nos deixa felizes não são as coisas que temos, mas o significado que damos a elas. Por exemplo, se um belíssimo carro nos lembra uma pessoa querida, que morreu, esse carro será fonte não de alegrias, mas de tristezas.
Para Epíteto, o que nos torna felizes é a forma como encaramos aquilo que nos ocorre. Assim, devemos distinguir entre as coisas que podemos mudar e aquelas que não podemos mudar. Entristecer-se ou preocupar-se com algo que não podemos mudar, é tolice.
Esse ponto de vista foi expresso na frase: “Deus me dê paciência para agüentar aquilo que não pode ser mudado, coragem para mudar aquilo que pode ser mudado e principalmente sabedoria para distinguir um do outro”.
Mas os estóicos não só propunham paciência para aquilo que não pode ser mudado. Na verdade, os infortúnios podem ser fonte de felicidade, dependendo do sentido que se dá a isso. Se tudo que tenho é minha roupa do corpo, mas amo essa roupa, ela é fonte de felicidade. Essencialmente, o que importa é a atitude mental. “Se sou forçado a morrer, porém não entre gemidos, a ir para a prisão, mas não em meio a lamentações, a sofrer o exílio, mas o que impede que seja alegremente e de bom humor?”, dizia Epíteto.
Para ele, o que nós realmente possuímos não são os bens, os amigos, a saúde, nem o nosso próprio corpo, mas apenas o uso de nossas representações, o significado que damos às coisas que nos ocorrem, pois ninguém pode nos forçar a um uso que não desejamos.
Assim, para estóicos, devemos passar pelos momentos tristes da mesma forma que passaríamos pelos alegres.
É tolo aquele que no dia de sol, reclama de calor e num dia de inverno, reclama do frio. Sábio é aquele que sabe usufruir o melhor tanto do inverno quanto da doença.
Curiosamente, o estoicismo, uma filosofia que tinha como um dos principais representantes um escravo, foi adotado por pessoas ricas e poderosas. O imperador Marco Aurélio (que aparece no filme Gladiador) foi um dos mais importantes adeptos do estoicismo.

O grande pai

Tenho visto em vários programas sensacionalistas situações de filhos de mães solteiras que buscam a todo custo o pai que os abandonou. Em alguns casos, situações aviltantes, em que o “pai” não reconhece o filho mesmo após exames de DNA. Filhos chorando diante de pais impassíveis implorando para serem aceitos.
Eu ficava me perguntando: o que leva alguém a se sujeitar a situação tão humilhante?
Pode parecer apenas carência afetiva, mas é muito mais: é a necessidade extrema de uma figura de autoridade.
Minha mãe conta que quando eu era pequeno, ela saía mais cedo para ir para o trabalho. Algumas vezes o ônibus da empresa atrasava e ela me via passando, todo empacotado, encolhido de frio, indo para a escola.
E pensava: “Ele poderia ficar em casa com esse frio, mas mesmo assim vai para a escola”.
De fato, eu tomava café, me arrumava e saía para a escola sem a necessidade de ninguém por perto para mandar.
A mesma coisa com todas as outras responsabilidades da vida: nunca precisei de ninguém por perto me dizendo: faz isso, faz aquilo. Eu sabia sempre soube o que fazer e fazia.
Há uma piada entre meus amigos professores. Certa vez que fomos a um terreno no interior, meu carro foi o único parado em uma blitz da Polícia Federal. A anedota é que eu tinha sido parado por excesso de legalidade...
Mas há muitas pessoas que não são assim. Se não tiverem uma figura de autoridade ali, do lado, cobrando, não levantam cedo para a ir para a escola, não acordam para ir para o trabalho, não pagam suas contas, faltam ou se atrasam em seus compromissos. É a pessoa que gasta todo o salário no bar, esquecendo as dívidas do dia seguinte. Elas precisam de uma figura de autoridade que lhes diga o que fazer e como se comportar.
Essa figura de autoridade é simbolicamente representada pelo pai. Tiranos usam isso. Elas se apresentam como figuras simpáticas, mas principalmente autoritárias. São figuras de autoridade, representantes paternos. São pessoas a quem se deve obedecer.
Pelo que tenho visto, quem adere a essas figuras de autoridade são justamente aqueles que carecem de uma figura de autoridade para nortear-lhes a vida. É a pessoa que precisa de alguém que os mantenha no cabresto, uma figura de autoridade que lhes diga o que fazer e quais são as responsabilidades que devem ser cumpridas. Eleger como ídologo uma figura de autoridade é uma forma de compensar a própria falta de freios.
É também a razão de tanto fanatismo: qualquer crítica ou mesmo satíra ao ídolo é como se fosse uma ofensa ao pai.
George Orwell errou ao chamar seu ditador de Grande Irmão. Deveria se chamar Grande Pai.

Dia nacional do livro: 100 livros essenciais

Ontem foi o Dia Nacional do livro. 
Para comemorar, a lista dos livros que considero essenciais. 
Fiquei tentado a colocar quadrinhos, mas preferi fazer uma lista só de HQs, que sairá em breve.


1.     História do mundo para crianças, de Monteiro Lobato

2.     Urupês, de Monteiro Lobato

3.     1984, de George Orwell

4.     Farenheit 451, de Ray Bradbury

5.     Admirável mundo novo, de Adous Huxley

6.     Robison Crusué, de Daniel Defoe

7.     As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

8.     O nome da rosa, de Umberto Eco

9.     O último mamífero do Martinelli, de Marcos Rey
10.   As aventuras de Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle

11.   Fundação, de Isaac Asimov
12.   Os pilares da terra, de Ken Follett
13.   Guerra dos mundos, de H. G. Welles
14.   Guerra dos tronos, de George Martin
15.   Eu robô, de Isaac Asimov

16.   Crônicas Marcianas, de Ray Bradbury
17.   O caso dos dez negrinhos, de Agatha christie
18.   O Aleph, Jorge Luis Borges 
19.   Um Estudo em Vermelho, Arthur Conan Doyle
20.   O Homem Ilustrado, Ray Bradbury

21.   Viagem ao centro da terra, de Julio Verne
22.   Histórias Extraordinárias, Edgar Allan Poe
23.   À espera de um milagre, de Stephen King
24.   Cemitério, de Stephen King
25.   Quatro estações, de Stephen King

26.   Um conto de duas cidades, de Charles Dickens
27.   Revolução dos bichos, de George Orwell
28.   Noites na Taverna, Álvares de Azevedo
29.   O Relato de Arthur Gordon Pym, Edgar Allan Poe
30.   A Ilha do Dia Anterior, Umberto Eco
31.   Eu Sou a Lenda, Richard Matheson
32.   Assassinato no Expresso do Oriente, Agatha Christie
33.   Elefantes não esquecem, de Agatha Christie
34.   O espião pacifista, de Donald Westlake
35.   Safra vermelha, de Dashiell Hammett
36.   O sequestro do metrô, de John Godey

37.   Carrie, de Stephen King
38.   O cair da noite, de Isaac Asimov
39.   A máquina do tempo, de H. G. Wells
40.   Conto de Natal, de Charles Dickens
41.   Operação cavalo de troia, de J.J. Benitez
42.   O hobbit, de J.R.R. Tolkien
43.   O chamado de Cthulhu, de H.P. Lovecraft

44.   As crônicas de Narnia, de C.S. Lewis
45.   O mistério do cinco estrelas, de Marcos Rey
46.   As aventuras de Xisto, de Lúcia Machado de Almeida
47.   O capote, de Nicolai Gógol
48.   O Nariz, de Nicolai Gógol
49.   Medo e delírio em Las Vegas, de Hunter Thompson
50.   Oliver Twist, de Charles Dickens
51.   O homem que queria ser rei, de Rudyard Kipling
52.   A reforma da natureza, de Monteiro Lobato
53.   A voz do fogo, de Alan Moore
54.   Fumaça e espelhos, de Neil Gaiman
55.   A caminho de Wigan, de George Orwell
56.   O cortiço, de Aluisio Azevedo

57.   História universal da infâmia, Jorge Luís Borges
58.   Cidades Mortas, de Monteiro Lobato
59.   Na pior em Paris e Londres, de George Orwell

60.   Tao te King, de Lao Tse
61.   Tudo é eventual, de Stephen King
62.   Bhagavad gita
63.   A ilha do Dr. Moureau, de H.G. Wells
64.   Perry Rhodan (série alemã de ficção-científica), vários autores
65.   O fim da eternidade, de Isaac Asimov
66.   O perfume, de Patrick Suskind
67.   A magia de Holy Wood, de Terry Pratchett
68.   O longo adeus, de Raymond Chandler
69.   Os crimes ABC, de Agatha Christie
70.   As dez torres de sangue, Carlos Orsi Martinho
71.   Magos, antologia organizada por Isaac Asimov
72.   Cinco semanas em um balão, de Julio Verne
73.   Da terra à lua, de Julio Verne
74.   O país das peles, de Julio Verne
75.   Blecaute, de Marcelo Rubens Paiva
76.   O cão da meia-noite, de Marcos Rey
77.   O falcão maltês, de Dashiell Hammett
78.   Histórias alegres, contos de Mark Twain
79.   Fantoches, de Marcos Rey
80.   Congo, de Michael Crichton
81.   Os frutos dourados do sol, de Ray Bradbury
82.   O crime do Padre Amaro, de Eça de Queiroz
83.   Ivanhoé, de Walter Scott
84.  Um estranho em uma terra estranha, de Robert Heinlein
85.  O lobo do mar, de Jack London
86.   O mundo de Sofia, de Jostein Gaarder
87.   O coração das trevas, de Joseph Conrad
88.   A incendiária, de Stephen King
89.   O cão de Baskervilles, de Conan Doyle
90.   Frankstein, de Mary Shelley
91.   O cemitério, de Stephen King
92.   O incrível homem que encolheu, de Richard Matheson
93.   Realidades adaptadas –de Philip K. Dick
94.   Horror em Dunwich, de HP Lovecraft
95.   Ubik, de Philip K. Dick
96.   Rashômon e outros contos, de Ryūnosuke Akutagawa
97.   Zona Morta, de Stephen King
98.   O rapto do garoto de ouro, de Marcos Rey
99.   Mundo sem fim, de Ken Follett
100. Dinheiro do céu, de Marcos Rey