Costumo dizer que sou darwiniano mais ortodoxo que reclame de xarope. Todos os grandes paradigmas parecem estar cada vez mais diminuindo, perdendo sua força, enquanto a teoria da evolução começa a ser empregada em campos cada vez mais amplos do conhecimento. Freud, por exemplo, tem sido muito criticado e não são todos os casos em que se pode usar suas idéias. Newton rolaria na cova ao descobrir que suas teorias não valem um tostão no micro-universo das particulas subatômicas. Quanto a Marx... dia desses fui aplicar prova para outro professor e fiquei olhando nas paredes cartazes feitos por alunos sobre filósofos. De todos eles, o que me parece mais antiquado, mais inadequado a esse século foi Marx... e no entanto, na época de minha graduação, estudávamos Marx como se fosse um oráculo.
A capa da revista Superinteressante deste mês é uma demonstração da força do paradigma evolucionário, não só na cultura pop, mas nos meios acadêmicos. A teoria de Darwin tem sido usada para explicar, por exemplo, por que protegemos nossos filhos, ou por que os homens têm determinado comportamento sexual.
Uma pesquisa da Universidade de Stanford colocou homens e mulheres atraentes para fazerem a seguinte proposta: "Você gostaria de ir para a cama comigo hoje?". Todas as mulheres recusaram o convite.... e 75% dos homens aceitaram. Os outros 25% disseram que já tinha um encontro marcado com suas namoradas (embora, provavelmente, fossem gays).
A razão disso não é só safadeza dos homens. É evolutiva. Pela lógica dos genes, com quanto mais mulheres um homem se relacionar, mais filhos ele deixará e, portanto, maior a descendência (e se for uma mulher bonita, maior a chance de sobrevivência dos gens). Claro que os genes não sabem que existe camisinha.
Já a lógica genética da mulher é diferente. Ao contrário das cadelas, que cruzam com o máximo possível de cachorros, uma vez que seu organismo faz uma seleção dos genes mais aptos, as fêmeas humanas fazem essa seleção antes mesmo do encontro romântico. Assim, a tendência da mulher é ter poucas relações, mas com machos escolhidos para deixar boa descendência. Ou seja, poucos filhos, mas de boa qualidade.
Uma outra questão: segundo a teoria da evolução, as fêmeas de muitas espécie costumam ter casos extra-conjugais como forma de melhorar os genes dos descendentes. E o pobre marido cuida dos filhos. Aliás, isso acontece entre casais humanos também...
A capa da revista Superinteressante deste mês é uma demonstração da força do paradigma evolucionário, não só na cultura pop, mas nos meios acadêmicos. A teoria de Darwin tem sido usada para explicar, por exemplo, por que protegemos nossos filhos, ou por que os homens têm determinado comportamento sexual.
Uma pesquisa da Universidade de Stanford colocou homens e mulheres atraentes para fazerem a seguinte proposta: "Você gostaria de ir para a cama comigo hoje?". Todas as mulheres recusaram o convite.... e 75% dos homens aceitaram. Os outros 25% disseram que já tinha um encontro marcado com suas namoradas (embora, provavelmente, fossem gays).
A razão disso não é só safadeza dos homens. É evolutiva. Pela lógica dos genes, com quanto mais mulheres um homem se relacionar, mais filhos ele deixará e, portanto, maior a descendência (e se for uma mulher bonita, maior a chance de sobrevivência dos gens). Claro que os genes não sabem que existe camisinha.
Já a lógica genética da mulher é diferente. Ao contrário das cadelas, que cruzam com o máximo possível de cachorros, uma vez que seu organismo faz uma seleção dos genes mais aptos, as fêmeas humanas fazem essa seleção antes mesmo do encontro romântico. Assim, a tendência da mulher é ter poucas relações, mas com machos escolhidos para deixar boa descendência. Ou seja, poucos filhos, mas de boa qualidade.
Uma outra questão: segundo a teoria da evolução, as fêmeas de muitas espécie costumam ter casos extra-conjugais como forma de melhorar os genes dos descendentes. E o pobre marido cuida dos filhos. Aliás, isso acontece entre casais humanos também...
1 comentário:
rsrsrsrsrsrs...
ótimo desfecho :D
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