HISTÓRIA DOS QUADRINHOS 10
Príncipe Valente
O Príncipe Valente surgiu no domingo de 13 de fevereiro de 1937. O seu criador, Hall Foster, entretanto, o havia imaginado desde 1934, quando fazia as historias de Tarzan para a United Features Syndicate. Em 1936 ele ofereceu à distribuidora seu personagem medieval. Mas United queria que ele fizesse uma tira diária e, caso tivesse sucesso, passaria a uma página dominical colorida. Foster, de traço muito detalhado para tiras diárias, preferiu apresentar seu personagem à concorrente King Features Syndicate , a mesma que publicava o Flash Gordon de Raymond.
A KFS aceitou na hora e, fevereiro de 1937 saia a primeira prancha de Príncipe Valente. O personagem deveria se chamar Arn, mas a distribuidora achou que Valente teria um maior impacto nas vendas. Foster aceitou, mas posteriormente deu o nome de Arn ao filho do protagonista.
Príncipe Valente se passava numa Idade Média romântica, dos tempos do Rei Arthur. Assim, o jovem príncipe, descendente de um trono que foi tomado pelos bárbaros, vive várias aventuras até chegar a Camelot, tornando-se um dos membros da Távola Redonda. A pesquisa histórica é impressionante. Foster comprava livros e percorria museus, coletando informações sobre as roupas, costumes e arquitetura da época. Apesar de, visualmente, a história ser uma reprodução fiel do período histórico, Foster não se prendia à cronologia. Cavaleiros medievais conviviam com soldados romanos e até com dinossauros.
Para não perder nada de seus desenhos detalhistas, Foster não usava balões. A narrativa e os diálogos eram acomodados abaixo dos quadros. Apesar disso, o autor explorou bem a linguagem dos quadrinhos, com seqüências dinâmicas poucas vezes vistas. Se o desenho está entre os melhores já surgidos nas histórias em quadrinhos, o texto não ficava atrás. Sem cair na redundância, eles complementavam perfeitamente as imagens.
A qualidade da historieta era tão notória (tanto em termos de desenho, quanto de texto) que Príncipe Valente foi uma das poucas HQs poupadas pela caça aos quadrinhos da década de 50.
Príncipe Valente foi o primeiro personagem de quadrinhos a envelhecer, na proporção de um ano para cada dois anos dos leitores. Ele se casou, teve filhos e o príncipe Arn já é, hoje, mais velho do que seu pai era quando começaram as aventuras.
As pranchas de Príncipe Valente foram publicadas em álbuns luxuosos pela Editora Brasil-América – Ebal – com grande sucesso e essa coleção está sendo relançada pela Opera Graphica. Não existe colecionar sério de quadrinhos que não tenha pelo menos um livro dessa obra-prima em sua estante.
Príncipe Valente
O Príncipe Valente surgiu no domingo de 13 de fevereiro de 1937. O seu criador, Hall Foster, entretanto, o havia imaginado desde 1934, quando fazia as historias de Tarzan para a United Features Syndicate. Em 1936 ele ofereceu à distribuidora seu personagem medieval. Mas United queria que ele fizesse uma tira diária e, caso tivesse sucesso, passaria a uma página dominical colorida. Foster, de traço muito detalhado para tiras diárias, preferiu apresentar seu personagem à concorrente King Features Syndicate , a mesma que publicava o Flash Gordon de Raymond.
A KFS aceitou na hora e, fevereiro de 1937 saia a primeira prancha de Príncipe Valente. O personagem deveria se chamar Arn, mas a distribuidora achou que Valente teria um maior impacto nas vendas. Foster aceitou, mas posteriormente deu o nome de Arn ao filho do protagonista.
Príncipe Valente se passava numa Idade Média romântica, dos tempos do Rei Arthur. Assim, o jovem príncipe, descendente de um trono que foi tomado pelos bárbaros, vive várias aventuras até chegar a Camelot, tornando-se um dos membros da Távola Redonda. A pesquisa histórica é impressionante. Foster comprava livros e percorria museus, coletando informações sobre as roupas, costumes e arquitetura da época. Apesar de, visualmente, a história ser uma reprodução fiel do período histórico, Foster não se prendia à cronologia. Cavaleiros medievais conviviam com soldados romanos e até com dinossauros.
Para não perder nada de seus desenhos detalhistas, Foster não usava balões. A narrativa e os diálogos eram acomodados abaixo dos quadros. Apesar disso, o autor explorou bem a linguagem dos quadrinhos, com seqüências dinâmicas poucas vezes vistas. Se o desenho está entre os melhores já surgidos nas histórias em quadrinhos, o texto não ficava atrás. Sem cair na redundância, eles complementavam perfeitamente as imagens.
A qualidade da historieta era tão notória (tanto em termos de desenho, quanto de texto) que Príncipe Valente foi uma das poucas HQs poupadas pela caça aos quadrinhos da década de 50.
Príncipe Valente foi o primeiro personagem de quadrinhos a envelhecer, na proporção de um ano para cada dois anos dos leitores. Ele se casou, teve filhos e o príncipe Arn já é, hoje, mais velho do que seu pai era quando começaram as aventuras.
As pranchas de Príncipe Valente foram publicadas em álbuns luxuosos pela Editora Brasil-América – Ebal – com grande sucesso e essa coleção está sendo relançada pela Opera Graphica. Não existe colecionar sério de quadrinhos que não tenha pelo menos um livro dessa obra-prima em sua estante.
1 comentário:
O "Príncipe Valente" é imortal! Um dos melhores quadrinhos feitos até hoje!!E tenho a felicidade de possuir todos os albums lançados pela saudosa EBAL (quinze volumes), mais os 5 volumes lançados pela Ópera Gráphica! (Pois é! Comprei o volume nº 01 de novo hehehe)! Acho inclusive que esa editora deveria incrementar esses lançamentos em pelo menos 02 volumes por ano!!!
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