A palestra será ministrada às 19h do dia 1º de dezembro durante a 44ª Expofeira do Amapá e 2ª Feira do Empreendedor.
Da assessoria de comunicação do Sebrae/AP
A guerra pelo consumidor é acirrada entre as grandes empresas. Diante dessa realidade, as micro e pequenas empresas estão em busca de novos meios para atrair clientes, pois, como trata-se de empreendimentos de pequeno porte, os recursos disponíveis para propaganda são limitados. Impossibilitados de competir financeiramente com os “gigantes” do mercado internacional, as pequenas empresas começaram a aderir o que se chamou de “Marketing de Guerrilha”.
Segundo o professor de Marketing do Centro de Ensino Superior do Amapá (Ceap) e da Faculdade de Macapá (FAMA), Ivan Carlo, a guerrilha na propaganda vai surgir em contraposição “a guerra das grandes empresas” que gastam milhões de dólares todos os anos com propaganda. Então, como um pequeno empreendimento poderia concorrer com esses gigantes do mercado?
Uma saída seria começar a desenvolver campanhas nas mídias não convencionais (Blogs, orkut, e-mails, youtube) direcionadas inteiramente para o segmento do mercado consumidor que se pretende atingir. Não seria viável, por exemplo, gastar 10 mil reais em uma propaganda de TV que atingirá milhares de pessoas que não têm interesse algum no produto que se deseja vender.
O Marketing de Guerrilha, como foi escrito por Jay Conrad Levinson no seu livro Guerrilla Marketing de 1982, utiliza-se de maneiras alternativas para executar suas atividades de marketing e com orçamentos “apertados”. Levinson afirma que pequenas empresas empreendedoras são diferentes de empresas grandes. Ele lembra um artigo da Harvard Business Review de Welsh e White que diz que pequenos negócios não são versões menores de um negócio grande. Por causa da falta de recursos dos pequenos negócios, estes precisam utilizar diferentes tipos de estratégias de marketing e táticas.
Segundo Ivan Carlo, é justamente essa a principal vantagem desse tipo de marketing: baixos custos com propaganda e um total conhecimento da fatia de mercado que o empresário busca. “Em geral, táticas de guerrilha são usadas por uma parte mais fraca contra uma mais forte. O conhecimento do terreno de combate também é uma arma bastante usada nas guerras de guerrilhas”, disse o professor.
Outra grande característica do marketing de guerrilha é a chamada mídia espontânea. Ou seja, fazer com que o consumidor faça a propaganda do empreendimento, da marca ou produto. Segundo Ivan, apesar de parecer um pouco estranho convencer o consumidor a “vestir a camisa”, isso é possível quando se desenvolve a interatividade, construção da relação com o público.
A princípio, as ferramentas de Marketing de Guerrilha são utilizadas por empresas pequenas com o objetivo de brigar com grandes concorrentes ou simplesmente sobreviverem. Mas, explica Ivan, “na atual sociedade saturada de comunicação, grandes empresas começam a utilizar essa possibilidade de propaganda em seu mix de martketing para atingirem os corações e mentes de seus públicos-alvo”.
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