Li Sozinha no mundo, romance juvenil de Marcos Rey. Confesso que já tinha comprado há muito tempo, mas fui deixando de lado porque a capa parecia infantil demais. O título também é melodramático, assim, fui lendo os outros que tinha do Marcos Rey e deixando esse de lado. No entanto, tive uma surpresa ao ler este. É um típico suspense, no melhor estilo do autor de O mistério do cinco estrelas. O livro conta a história de Pimpa, uma menina do interior, que viaja com a mãe para São Paulo em busca de um parente desconhecido que poderá ajudá-las. No entanto, a mãe morre durante a viagem e uma falsa assistente social passa a perseguir a menina por toda a cidade. Por que a menina está sendo perseguida tão implacavelmente? Que interesse a mulher tem numa pobre órfã?
Sozinha do mundo é um ótimo exemplo de um romance em que todos os detalhes se encaixam. Essas histórias de suspense fizeram com que Marcos Rey se tornasse um best-seller entre os autores juvenis. Chegou a vender um milhão de exemplares, juntando todos os livros. Se fosse nos EUA, venderia um milhão só de O mistério do cinco estrelas, seu livro mais famoso.
Sozinha no mundo tem mais o charme dos desenhos realistas de Marcus Sant´Anna e a diagramação meio antiquada, mas que lembra as boas leituras da infância (a nova geração, que não teve contato com a coleção Vaga-lume, não sabe o que perdeu).
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