Recebi em minha caixa postal um e-mail da TFP (trabalho, família e propiedade) sobre o golpe de 64:
“A Revolução de 64 e o esquecimento de sua razão de ser
No 40o. aniversário, o levantamento cívico-militar foi largamente comentado, mas a sua causa profunda, inexplicavelmente omitida, afirma Lindenberg
* No 40o. aniversário da Revolução de 31 de março de 1964, que depôs o presidente esquerdista João Goulart, o histórico episódio foi comentado, discutido e esmiuçado em dezenas de artigos e livros, a causa principal do movimento de 64 foi silenciada de maneira quase unânime por seus detratores, e também por não poucos de seus simpatizantes, constata Adolpho Lindenberg em artigo da Série Temas Patrulhados.
* Lindenberg é autor do livro "Os católicos e a economia de mercado", em que denuncia uma política com viés esquerdista que censura, marginaliza, "patrulha" ou encobre com um manto de silêncio, opiniões "politicamente incorretas", não afinadas com as ideologias de esquerda.
* Neste artigo sobre a Revolução de 64, o autor explica que a sua causa profunda esteve nos rumos cada vez mais esquerdizantes do governo Goulart e na crescente reação do povo brasileiro contra tais rumos; e que as Marchas da Família com Deus e pela Liberdade expressaram bem a inconformidade não somente da classe média, mas da grande maioria da população brasileira para com a comunização do país
• Entre outros esquecimentos a respeito da Revolução de 64, o articulista constata que os analistas brasileiros que neste 40o. aniversário abordaram o tema, não fizeram sequer uma referência ao papel fundamental do movimento Tradição, Família, Propriedade na criação do clima ideológico e psicológico, na opinião pública brasileira e católica, que levou à Revolução de 64“
De fato, é uma tremenda injustiça escrever sobre o golpe militar de 1964 sem falar da atuação da TFP nele. Para quem não sabe, a TFP foi criada por Plínio Salgado com inspiração nazista. Após a Segunda Grande Guerra, a TFP tentou esconder seu espírito fascita, mas este ficou bem claro no golpe militar de 1964, que resultou em censura aos meios de comunicação e tortura inclusive de inocentes.
E agora ainda têm o displante de enviar e-mails se autoproclamando defensores da democracia (vejam bem, estou falando de uma instituição que foi criada por Plínio Salgado, o Hitler brasileiro, e que deu total apoio ao golpe de 64).
Agora a TFP afirma que nada teve a ver com a censura e a tortura. Curiosamente, eles só dizem isso 40 anos depois. No período da ditadura, eles convenientemente calaram sobre isso, quando não colaboraram diretamente.
Falando em censura, há dois tipos de pessoas que têm interesse nela: os corruptos e os doentes mentais.
Os corruptos grassam quando não há quem denuncie seus crimes, razão pela qual adoram a censura. Se no período militar era raro os jornais falarem de desvio de dinheiro não era porque não havia desvio, mas porque a censura não permitia que eles fossem divulgados.
Os doentes mentais a que me refiro são aqueles incapazes de lidar com opiniões contrárias às suas. Hitler, Stalin, Mussolini eram pessoas que não podiam lidar com a crítica, daí porque instituíam a censura.
Aliás, o recente caso do jornalista do New York Times demonstra que também o nosso presidente não sabe lidar com a crítica.
Tão preocupados em manter o capitalismo, a TFP e seus congêneres se esquecem do lema de Voltaire, um dos maiores pensadores do capitalismo: “Posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até a morte o seu direito de dize-las”.
“A Revolução de 64 e o esquecimento de sua razão de ser
No 40o. aniversário, o levantamento cívico-militar foi largamente comentado, mas a sua causa profunda, inexplicavelmente omitida, afirma Lindenberg
* No 40o. aniversário da Revolução de 31 de março de 1964, que depôs o presidente esquerdista João Goulart, o histórico episódio foi comentado, discutido e esmiuçado em dezenas de artigos e livros, a causa principal do movimento de 64 foi silenciada de maneira quase unânime por seus detratores, e também por não poucos de seus simpatizantes, constata Adolpho Lindenberg em artigo da Série Temas Patrulhados.
* Lindenberg é autor do livro "Os católicos e a economia de mercado", em que denuncia uma política com viés esquerdista que censura, marginaliza, "patrulha" ou encobre com um manto de silêncio, opiniões "politicamente incorretas", não afinadas com as ideologias de esquerda.
* Neste artigo sobre a Revolução de 64, o autor explica que a sua causa profunda esteve nos rumos cada vez mais esquerdizantes do governo Goulart e na crescente reação do povo brasileiro contra tais rumos; e que as Marchas da Família com Deus e pela Liberdade expressaram bem a inconformidade não somente da classe média, mas da grande maioria da população brasileira para com a comunização do país
• Entre outros esquecimentos a respeito da Revolução de 64, o articulista constata que os analistas brasileiros que neste 40o. aniversário abordaram o tema, não fizeram sequer uma referência ao papel fundamental do movimento Tradição, Família, Propriedade na criação do clima ideológico e psicológico, na opinião pública brasileira e católica, que levou à Revolução de 64“
De fato, é uma tremenda injustiça escrever sobre o golpe militar de 1964 sem falar da atuação da TFP nele. Para quem não sabe, a TFP foi criada por Plínio Salgado com inspiração nazista. Após a Segunda Grande Guerra, a TFP tentou esconder seu espírito fascita, mas este ficou bem claro no golpe militar de 1964, que resultou em censura aos meios de comunicação e tortura inclusive de inocentes.
E agora ainda têm o displante de enviar e-mails se autoproclamando defensores da democracia (vejam bem, estou falando de uma instituição que foi criada por Plínio Salgado, o Hitler brasileiro, e que deu total apoio ao golpe de 64).
Agora a TFP afirma que nada teve a ver com a censura e a tortura. Curiosamente, eles só dizem isso 40 anos depois. No período da ditadura, eles convenientemente calaram sobre isso, quando não colaboraram diretamente.
Falando em censura, há dois tipos de pessoas que têm interesse nela: os corruptos e os doentes mentais.
Os corruptos grassam quando não há quem denuncie seus crimes, razão pela qual adoram a censura. Se no período militar era raro os jornais falarem de desvio de dinheiro não era porque não havia desvio, mas porque a censura não permitia que eles fossem divulgados.
Os doentes mentais a que me refiro são aqueles incapazes de lidar com opiniões contrárias às suas. Hitler, Stalin, Mussolini eram pessoas que não podiam lidar com a crítica, daí porque instituíam a censura.
Aliás, o recente caso do jornalista do New York Times demonstra que também o nosso presidente não sabe lidar com a crítica.
Tão preocupados em manter o capitalismo, a TFP e seus congêneres se esquecem do lema de Voltaire, um dos maiores pensadores do capitalismo: “Posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até a morte o seu direito de dize-las”.
1 comentário:
A coisa de que eu mais tenho medo nessa vida é a classe média brasileira. =( Quero só ver quando começarem a aparecer revisionistas dizendo que a Ditadura Militar nunca aconteceu...
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