Na década de 1970, os marketeiros de uma famosa marca de sabão em pó contrataram uma bela e jovem modelo para ilustrar a caixa do produto. A moça aparecia segurando um bebê, numa imagem que lembrava maternidade e proteção, valores que deveriam ser evidenciados pelo embalagem (afinal, boas mães deixam as roupas de seus filhos limpinhas). Só que, pouco tempo depois, a moça estrelou um filme pornô (Atrás da porta verde) de grande sucesso. É possível, inclusive, que o sucesso do filme estivesse ligado ao fato das pessoas terem reconhecido a atriz como a moça da embalagem de sabão em pó. Resultado: a empresa teve que recolher todas as embalagens do mercado e cancelar toda e qualquer publicidade com a moça. O nome dela? Marilyn Chambers, que posteriormente viria a se tornar um ícone do pornô.
Situações como essas podem causas problemas sérios para a imagem de uma empresa e um produto. Todos devem se lembrar dos recentes escândalos com o jogador Ronaldo e como isso afetou a imagem de empresas como a Nike.
Associar sua marca a uma pessoa é algo perigoso, pois qualquer problema com essa pessoa pode manchar a imagem da empresa.
Como opção, algumas empresas preferem usar um mascote, um desenho, feito especialmente para a empresa. Outras, como as Casas Bahia, preferem mudar seu garoto propaganda constantemente...
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