Recebi essa charge por e-mail com a seguinte frase: "Todos estão preocupados com o mundo que vamos deixar para nossos filhos, mas poucos estão preocupados com os filhos que vamos deixar para o mundo".
De fato, hoje parece que as coisas estão invertidas. A permissividade prejudica não só a educação formal, mas também a educação de forma geral e até o meio-ambiente. Nesses últimos dias vi verdadeiros absurdos. Uma criança comia um biscoito e bebia um iorgute em plena água da praia. Quando acabou, simplesmente jogou a embalagem na água. Chamei atenção da criança e pedi que ela jogasse no lixo. A menina deu de ombros, sob o olhar complacente dos pais.
Nas praias, adolescentes, sob a anuência dos pais, colocam carros na areia, abrem o porta-malas e ligam o som no volume máximo, sem se preocuparem com as pessoas que estão incomodadas. No navio, um vídeo falava sobre a importância de não jogar lixo nos rios. Um pai, atrás de mim, reclamava: "Até quando vão passar essa porcaria?", enquanto um dos filhos jogava um lata de refrigerante na água.
E assim vamos vendo pais que ensinam a seus filhos a máxima de que o importante é se dar bem. O importante não é aprender, é tirar notas altas, a qualquer custo. O importante não é ser educado, mas ser esperto, jogando lixo na água, colocando som alto na praia, entrando com o carro na areia, sob risco de atropelar uma criança...
Que filhos estamos deixando para o mundo?
5 comentários:
Sobre esse artigo posso responder que já deixamos os filhos e pior, já se tornaram pais totalmente desajustados. Não sei se você assistiu o filme chamado "O DIA EM QUE A TERRA PAROU", remaker estrelado por Keanu Reeves. Resumindo, o filme trata da possibilidade da Terra ser preservada e dos humanos serem totalmente exterminados. Enfim, o filme em si é um bosta, mas vale ressaltar um momento do filme quando o personagem de Keanu diz a mulher (esqueci o nome da atriz) que os humanos já tiveram a chance de mudar seus atos na Terra, ou seja, as ações de ontem são hoje a destruição do amanhã...NOSSA!!! Nossos atos destrutivos dificilmente mudarão, mas de qualquer forma se porventura um ser extra terreno querer dizimar a nossa espécie, talvez o pai que disse "até quando vão passar essa porcaria?" possa enfim pedir prostrado aos pés do E.T o perdão por todos os seus erros e assim a Terra deste dia em diante será o Paraíso de outrora, o mundo que Deus um dia realmente idealizou e criou.
Pois é, Gefferson, o filme é ruim, mas a mensagem é boa. Mas, como essa geração que está se criando aí, parece que o mundo já está com os dias contados...
Somos pais que temos condições financeiras e, principalmente, emocionais de criar nossos filhos. Mas quantos não tem?...
Tem gente (muita gente!) que pensa que colocar filho no mundo é simples. Mas sabemos que não é.
Mais que dar sustento, o fundamental é dar educação. Senão é melhor não parir filho nenhum.
Ou, como dizia vovó, "quem não pode com o pote não pega na rodilha"...
Ótima charge...
Aqueles que enxergam um pouco do ruim que os outros fazem e tentam combater usando-se simplesmente da conscientização são oprimidos. Por isso a necessidade da arte em conjunto com os protestos.
É uma pena, mas dizem os noticiários que "A natureza pede socorro" quando vão falar do meio ambiente, porém, em meio às enchentes, sabemos quem realmente passa perigo.
Gostei do que li e vi, parabéns meu mestre!
Vejo dois assuntos pertinentes: Na chargeo a (in)competência de ser pai desta geração e o segundo, nos exemplos citados por você, sobre o nosso papel como ser responsável pelo planeta.
Deixo uma reflexão na frase dita por Gandhi " Seja a mudança que você quer no mundo".
Se nós, com a ajuda da educação e das boas práticas, conseguirmos repassar às novas gerações que as ações de hoje serão refletidas no amanhã, certamente teremos uma sociedade com mais qualidade de vida.
:-)
:-)
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