Finalmente comecei a ler Rumo à fantasia (Devir), coletânea internacional organizada por Roberto Causo na qual participo com o conto Mapinguari.
Rumo à fantasia é o tipo de livro que vale pela qualidade literária dos textos escolhidos, independente do gênero. Fiquei particuparmente impressionado com "História de Maldun, o mensageiro", de Bráulio Tavares. Bráulio é uma espécie de lenda viva da ficção-científica brasileira. É autor, inclusive do volume sobre o assunto na coleção Primeiros Passos. Mas domina com perfeição também a fantasia. Sua narrativa ambientada na penísula ibérica dominada no final da Idade Média é rica em detalhes e lembra O nome da Rosa. Confesso que não entendi tudo, mas é culpa mais do leitor do que do escritor. Preciso reler, com mais atenção. Até agora é o melhor do livro.
"Um habitante de Carcosa" entra no volume mais como registro histórico. Ambrose Bierce é figura-chave do gênero nos EUA. Mas o conto, hoje, é previsível, apesar de ser muito bem narrado.
"O lugar do mundo" é uma surpresa. Um francês escrevendo sobre os repentistas do nordeste. Um conto leve, gostoso de ler.
"Mensagem na garrafa", de Cesar T. Silva lembra muito os trabalhos de Neil Gaiman, que se notabilizou por trazer a fantasia para o ambiente urbano. Boa trama.
"Uma praga de borboletas", de Orson Scott Card lembra o trabalho de Bráulio Tavares. Muito bem narrado, mas uma história difícil. Exige atenção por parte do leitor. Mas, na briga dos dois, o brasileiro ganha. Até agora, Bráulio Tavares escreveu o melhor texto da coletânea. Claro que ainda não li tudo. Depois posto a opinião sobre os outros contos.
Rumo à fantasia é o tipo de livro que vale pela qualidade literária dos textos escolhidos, independente do gênero. Fiquei particuparmente impressionado com "História de Maldun, o mensageiro", de Bráulio Tavares. Bráulio é uma espécie de lenda viva da ficção-científica brasileira. É autor, inclusive do volume sobre o assunto na coleção Primeiros Passos. Mas domina com perfeição também a fantasia. Sua narrativa ambientada na penísula ibérica dominada no final da Idade Média é rica em detalhes e lembra O nome da Rosa. Confesso que não entendi tudo, mas é culpa mais do leitor do que do escritor. Preciso reler, com mais atenção. Até agora é o melhor do livro.
"Um habitante de Carcosa" entra no volume mais como registro histórico. Ambrose Bierce é figura-chave do gênero nos EUA. Mas o conto, hoje, é previsível, apesar de ser muito bem narrado.
"O lugar do mundo" é uma surpresa. Um francês escrevendo sobre os repentistas do nordeste. Um conto leve, gostoso de ler.
"Mensagem na garrafa", de Cesar T. Silva lembra muito os trabalhos de Neil Gaiman, que se notabilizou por trazer a fantasia para o ambiente urbano. Boa trama.
"Uma praga de borboletas", de Orson Scott Card lembra o trabalho de Bráulio Tavares. Muito bem narrado, mas uma história difícil. Exige atenção por parte do leitor. Mas, na briga dos dois, o brasileiro ganha. Até agora, Bráulio Tavares escreveu o melhor texto da coletânea. Claro que ainda não li tudo. Depois posto a opinião sobre os outros contos.
1 comentário:
Obrigado pelas palavras gentis sobre o meu continho. Comparar a Neil Gaiman é uma grande honra.
Um abraço.
Cesar Silva
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