Quando em morava no bairro da Cidade Nova, em Belém, tínhamos um Centro Comunitário e realizávamos várias atividades culturais. Concurso de música, campeonato de xadrez, cursos, oficinas, etc. Nunca incomodamos ninguém. Mesmo o concurso de música era dentro do centro, e o som era sempre no volume certo para não incomodar os vizinhos. Além disso, fazíamos campanhas de conscientização quanto a questões como o lixo urbano. Eu fico comparando a experiência da Cidade Nova com a do Congós, onde moro atualmente.
Parece que no Congós as pessoas só reúnem para incomodar os outros e ajudar alguns a faturar. Não há nenhuma preocupação ambiental ou cultural. Exemplo disso é o bloco Congozada. Para começar, nunca ouvi falar em bloco em área residencial. Geralmente os blocos ocorrem em locais não-residenciais justamente para não incomodar. O "evento" aconteceu ontem, em pleno domingo, começou de tarde e varou a noite. As músicas, claro, eram de gosto duvidoso e o som era tão estrondoso que as paredes de minha casa tremiam. Eu, havia trabalhado sábado e domingo e, ao contrário dos organizadores da Congozada ia trabalhar na segunda de manhã. Mas não pude descansar. Quem consegue dormir com som alto?
O resultado pode ser visto nas fotos que ilustram este post: muito, muito lixo espalhado pelos locais por onde passou a Congo-zada.
O mais curioso é o evento, aparentemente, teve autorização da Secretaria de Meio Ambiente.
Sem comentários:
Enviar um comentário