A morte de Glauco provocou na imprensa e na sociedade civil uma discussão fértil sobre o uso de substâncias psicoativas. Sua fé cristã aliada às práticas xamânicas dos caboclos da floresta é bem ilustrada por um episódio que marca o início da igreja Céu de Maria. Ao se mudar para a casa no Butantã, local da sua primeira igreja, Glauco se deparou com um pequeno grupo de meninos de rua que viviam na casa até então abandonada. Em vez de expulsá-los, iniciou com eles seus rituais, retirando alguns das ruas, que até hoje comungam o Santo Daime.
Esse tipo de coragem e fé encontrou ressonância em camadas da classe média urbana que frequentavam sua igreja, a maior do Brasil fora do Acre. E como acontece com toda igreja, o Céu de Maria também atraiu aflitos, em busca de redenção espiritual. A multidão emocionada no enterro de Glauco testemunha o profundo amor que ele conseguiu despertar e o reconhecimento do papel positivo que representou. Leia mais
Ps: Interessante texto de uma pessoa que conhece o assunto. Na guerra de desinformação, o pai de Cadu, orientado pelo advogado, está tentando vender a imagem de que o garoto era normal e feliz e ficou louco depois que passou a frequentar a igreja de Glauco. Ou seja: a estratégia de defesa é que Glauco era o culpado e morreu porque mereceu.
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