A tentativa de proibir livros de Monteiro Lobato nas bibliotecas brasileiras é apenas a ponta de lança de um movimento muito maior. Podem anotar: logo vão começar a proibir outros autores em bibliotecas.
“Existe mais de uma maneira de queimar um livro. E o mundo está cheio de pessoas carregando fósforos acesos. Cada minoria, seja ela batista, unitarista, irlandesa, italiana, octogenária, zen-budista, sionista, adventista-do-sétimo-dia, feminista, republicana, homossexual, do evangelho quadrangular, acha que tem a vontade, o direito e o dever de esparramar o querosene e acender o pavio (...) Beatty, o capitão dos bombeiros em meu romance Farenheit 451, explicou como os livros foram queimados primeiro pelas minorias, cada uma rasgando uma página ou um parágrafo desse livro e depois daquele, até que chegou o dia em que os livros estava vazios e as mentes caladas e as bibliotecas sempre fechadas.” (Ray Bradbury)
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