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O portão se abriu lentamente, com
um rangido. Quando havia alcançado uma largura de dois metros, Roberto parou-o
com o controle.
- Vou começar a fechar o portão. –
avisou. Vocês saem um a um. Quando estiverem fora, eu libero a garota.
- Como vamos saber que vai cumprir
sua palavra? – rugiu Alan.
- Vão ter que confiar. A opção é
eu matar a garota.
Jonas foi o primeiro a sair.
Depois Zulmira, a galinha no colo. Alan e Edgar ficaram por último, indecisos
se saiam ou não.
- Saiam. – ordenou Roberto.
- Aproxime-se mais. Queremos ter
certeza de que vai soltar garota.
Roberto soltou um suspiro e
avançou na direção do portão, ao mesmo tempo em que Alan saia.
Edgar segurou o braço da menina,
enquanto se afastava na direção da rua. O portão vinha se fechando sobre eles.
Quando já estava totalmente do lado de fora, puxou-a para si. O portão se
fechou com um tranco.
Zu pulou sobre Sofia:
- Finalmente! Você está bem,
menina, você...
Mas não continuou. Soltou a menina
e olhou para as próprias mãos tingidas de escarlate:
- Sangue!
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