Aparentemente, na hora de descanso em seu bunker, Hitler
não ligava muito para seus preconceitos raciais. Uma descoberta recente mostra
que na intimidade ele ouvia até compositores judeus.
Os discos faziam parte de uma coleção do general
soviético Lev Besymenski responsável pela evacuação do bunker de Hitler. Esse
general teria levado esses discos para a URSS e guardado durante anos. A
coleção foi descoberta por sua filha, que revelou a descoberta ao mundo.
A coleção tem obras óbvias, como Bethoven e Wagner, que
Hitler sempre declarou ser seu compositor favorito.
As surpresas ficam por conta dos compositores russos,
como Tchaikovski e Rachmaninov, que, segundo a propaganda nazista, faziam parte
de uma raça inferior.
Uma surpresa maior ainda é ver um álbum contendo obras de
Tchaikovski executadas pelo violinista polonês Bronislav Huberman, de origem
judaica.
Outra curiosidade é uma intrepretação do pianista austríaco-judeu Artur Schnabel. Schnabel deixou a Alemanha em 1933, mas sua mãe morreu em um campo de concentração.
Outra curiosidade é uma intrepretação do pianista austríaco-judeu Artur Schnabel. Schnabel deixou a Alemanha em 1933, mas sua mãe morreu em um campo de concentração.
A autenticidade dos discos é comprovada por uma etiqueta
numerada com a palavra "Führerbunker" colada em cada um deles.
Alexandra Besymenski, filha do general que guardou os discos disse à revista alemã Der Spiegel que acha uma "horrível hipocrisia" que Hitler tenha escutado música de artistas judeus e russos enquanto dizimava milhões de pessoas de origem judaica e eslava.
Alexandra Besymenski, filha do general que guardou os discos disse à revista alemã Der Spiegel que acha uma "horrível hipocrisia" que Hitler tenha escutado música de artistas judeus e russos enquanto dizimava milhões de pessoas de origem judaica e eslava.
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