domingo, novembro 19, 2017

Esquadrão classe A


Eu acho que nunca falei aqui sobre o Esquadrão Classe A. Sempre que ia falar, aparecia alguma outra coisa e eu esquecia. Depois de Logan´s run, esse era meu seriado favorito. Era a história de militares que foram acusados por um crime que não cometeram e são perseguidos. Em meio às perseguições, eles encontram tempo para ajudar uma pessoa em necessidade. O padrão dos episódios era até mais ou menos rígido: fugindo dos militares, eles chegam a um local onde pessoas estão sendo exploradas ou ameaçadas e conseguem reverter a situação, terminando com um final feliz. Para vencer eles contavam com a força e a invetividade de BA (que sempre criava um tipo de arma bizarra, como um canhão que lança repolhos), a maluquice do Murdock, a sedução do Cara-de-pau e, principalmente, a estratégia de Aníbal.

Uma variação eram os episódios que começavam com uma cena aparentemente sem sentido, como de um vendedor de cachorro-quente conversando com uma pessoa aturdida por ter marcado com o Esquadrão, mas não encontrá-los. Os fãs logo percebiam que o vendedor de cachorro quente era ninguém mais que Aníbal, que fazia isso para descobrir se a pessoa não era um espião do exército.

Esse seriado fez muito sucesso no SBT no início dos anos 1980. Todo mundo da escola assistia... e cada um se identificava com um personagem. Tinha sempre o palhaço da turma, que se identificava com o Murdock. Tinha o cara que fazia sucesso com as meninas, e que gostava, claro, do Cara-de-Pau. Tinha os fortões, que se espelhavam no B.A. (eu costumava ficar longe desses). Eu sempre me identifiquei com o Aníbal e suas estratégias mirabolantes. Sempre achei que nenhuma das qualidades dos outros personagens valeria alguma coisa sem a estratégia de Aníbal.

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