A república de Weimar foi um governo democrático e
progressista que se intalou na Alemanha após a I Guerra Mundial. Era um sistema
parlamentarista em que o presidente da república nomeava um chanceler, que
seria responsável pelo poder Executivo.
Quando a derrota na guerra se avizinhava, os militares e
monarquistas entregaram o poder aos democratas, que seriam responsáveis pela
república de Weimar. Muitos afirmam que foi um presente envenado, pois a
situação após a guerra era desesperadora, com a Alemanha impedida de se
desenvolver graças às reparações de guerra.
Entrentanto, a república de Weimar foi um campo fértil
para o desenvolvimento cultural, especialmente garantido pela liberdade de
expressão.
A alemanha viu nascer uma geração de artistas que
revolucionaram campos como a música, a ópera, o teatro, o desenho, a
literatura, as artes plásticas e o cinema.
Bertolt Brecht revolucionou o teatro ao propor um distanciamento
crítico do público com relação ao espetáculo. Sua Ópera de três vinténs, com
música de Kurt Weill, foi apresentada quatro mil vezes na Europa.
O expressionismo alemão se manifestou no cinema na forma
de filmes que até hoje são clássicos, como Metrópolis, de Fritz Lang, O
consultório do Dr. Caligari, de Robert Wiene, Emil e os detetives, de Billy
Wilder e Nosferatu, de F. W. Murnau. Tais filmes mostavam o lado obscuro da
alma humana, o que muito consideram uma antecipação do terror nazista.
A escola Bauhaus, liderada por Walter Gropius investiu no
conceito de arte total, combinando pintura, escultura, desenhos de móveis e
tecidos e influenciando não só a arte, mas também o design industrial.
Hitler considerava esse florescimento cultural um “liberalismo
decante”. Sob seu governo, a arte moderna seria riscada da Alemanha.
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