Os plantões no papel passados a limpo. A Secretaria Estadual de Saúde suspendeu ontem o pagamento dos trabalhos extras realizados no mês de abril pelos oito médicos com cargos de chefia no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias. A interrupção vale até a conclusão da sindicância, aberta pelo estado, para apurar as faltas dos servidores aos plantões na Emergência da unidade hospitalar.
Além do corte no salário, a Secretaria de Saúde interveio na direção do hospital e instalou um gabinete da Subsecretaria de Gestão do Trabalho. Os técnicos vão analisar as escalas dos oito médicos, desde janeiro deste ano, para comparar se de fato os profissionais prestaram serviço na Emergência do Saracuruna. Como O DIA mostrou no domingo, os oito servidores não apareceram nos plantões nos meses de março e abril. Dois deles foram flagrados atuando em clínicas da iniciativa privada na hora em que estavam escalados para trabalhar no Adão Pereira Nunes.
Os ‘médicos invisíveis’, para escapar do controle do ponto biométrico — a leitura é feita através das digitais —, assinavam o livro de frequência e tinham o dia abonado pelo diretor do hospital, João Paulo Duarte Salgado Júnior — também incluído nas escalas dos domingos. Leia mais
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