terça-feira, dezembro 28, 2021

O desafio das capas

 O desafio das capas é uma brincadeira entre fãs de quadrinhos no Facebook. Um desafia o outro a publicar as capas que mais o marcaram. Eu fui desafiado pelo amigo Dennis Oliveira. A ideia era publicar apenas imagens, mas imaginem se eu ia resistir a fazer alguns comentários. Abaixo as imagens e os textos que publiquei.

Essa eu nunca li, mas foi o primeiro gibi de heróis que vi, na vitrine de uma mercearia, único local que vendia quadrinhos na cidade onde eu morava, Mococa - SP. Lembro que ficamos todos olhando através da vitrine, impressionados com a capa, mas ninguém tinha dinheiro para comprar.
Desafio das capas que mais me marcaram. Essa foi a primeira revista que comprei em banca. Não é nem de longe a melhor dessa série, mas adoro essa capa e foi aí que começou a saga da Fênix, uma das melhores HQs de heróis todos os tempos.
O primeiro número de Sandman teve um impacto muito grande, não só pelo texto de Gaiman, mas também pela capa incrível de Dave McKean. Nunca tinha visto nada parecido.


Aventura e ficção era uma publicação em PB da Abril que publicava material inicialmente da Marvel, depois de outras editoras americanas e, na fase final, material europeu e nacional. Essa capa de Joe Jusko abriu a série com chave de ouro.
Eu não comprei a Epic Marvel em banca por causa do preço, que não cabia no meu orçamento da época, mas depois fui comprando todas em sebo. Difícil escolher qual das capas me marcou mais, então vai a da número 1.
Quando comecei a gostar de quadrinhos, eu não tinha dinheiro para comprar meus gibis. Então, vasculhava os sebos de Belém em busca de números antigos da revista Heróis da TV, que um amigo de escola colecionava. Eu comprava, lia, vendia para ele pelo dobro do preço e, assim, ia fazendo caixa para comprar os meus próprios gibis (eu colecionava Superaventuras Marvel). E na revista o personagem que mais me chamava atenção era o Mestre do Kung Fu.
Essa foi a primeira revista de quadrinho nacional que comprei. Eu lia Turma da Mônica quando criança, mas nunca tinha lido material mais adulto. Eu fiquei totalmente fascinado com a capa de Rodval Matias e com as histórias de Mozart Couto. Lembro que na época eu pensei: "caramba, os brasileiros são tão bons quanto os americanos!".

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