Hoje em dia é difícil imaginar uma história em que vilões criam um fã clube para o Batman e o Homem de aço, mas esse tipo de história era comum na era de prata da DC e de fato isso aconteceu em Word´s finest 175.
O fã-clube de Batman é formado por bandidos que foram presos por ele.
Na história, com desenhos de Neal Adams em início de
carreira, os dois heróis fazem um duelo de sagacidade em que um desafia o
outro. Parece que durante um dia todos os perigos em Gothan e Metrópolis
tiravam férias enquanto Batman e o Super-homem desafiavam um ao outro em provas
como não morrer sufocado numa sala fechada na qual entra gás ou descobrir qual
dos objetos num navio é uma bomba atômica prestes a explodir.
Os dois heróis passam um dia envolvidos num duelo sagacidade.
E os fã clubes? O do Batmam
é composto de bandidos comuns que resolvem montar uma associação em que todos
vestem versões distorcidas do uniforme do morcego. Já o do homem de aço eram de
vilões espaciais, todos curiosamente carecas, que também vestiam versões
distorcidas do uniforme do herói.
E cada fã clube torce pelo seu herói odiado. A razão é que os
prêmios foram sabotados e agora incluem bombas (a do super também inclui
kriptonita). Então, quem ganhar o desafio, morre, o que nos leva à situação
inusitada de ver bandidos de Gothan torcendo pelo cavaleiro das trevas, por
exemplo.
Os vilões torcem por seus respectivos heróis enquanto o Super-homem aciona uma bomba atômica. Mais um dia comum em Metrópolis.
Essa é uma história bizarra e ingênua típica dos anos 50-60
na DC, mas que, apesar de todas as bizarrices e do ritmo lento (especialmente
em comparação com as histórias repletas de ação da Marvel), tinham um charme
todo especial.
No Brasil essa história foi publicada pela Ebal em Batman
& Super-Homem (Invictus) 3ª Série, número 30.
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