segunda-feira, abril 25, 2022

Esquadrão Atari – Laços de família

 


A quarta edição do título do Esquadrão Atari era uma edição de preparação, como se Gerry Conway estivesse acertando as peças no tabuleiro antes de começar de fato o jogo.

A trama inicia com uma sequência forçada, em que Dart está num ambiente escuro e é ataca por uma pessoa, que se revela Chris, o Tormena, usando sua habilidade de se transportar ou transportar partes de seu corpo. A sequência parece ter sido introduzido apenas para que o episódio tivesse alguma ação.


A sequência inicial é forçada. 
Na sequência, Dart rencontra seus pais. Esse episódio e o seguinte, no qual Morféa sonda a mente de Martin Champion, são usados para contar um pouco da história do primeiro Esquadrão Atari – publicados em formatinho, em gibis promocionais da Atari.O episódio também é usado para mostrar a situação de Bebê, que foi oficialmente adotado pelo pirata que o sequestrou de seu planeta natal – o que fará com que Morféa fuja com ele, provocando a entrada dos dois no novo Esquadrão Atari.

O episódio é usado para contar a história do primeiro Esquadrão Atari. 


Esse episódio não é desenhado por Garcia-Lopez, mas por Ross Andru, um desenhista extremamente competente, mas comportado na comparação com o argentino. Mesmo a arte-final de Garcia-Lopez, tão marcante que conseguia imprimir seu estilo ao traço de outro, faz com que esse episódio tenha o mesmo nível dos restantes. Faz falta principalmente a diagramação inovadora, com personagens saindo do quadro em sequências que pareciam puro 3D.

Uma curiosidade é que quando Garcia-Lopez chegou aos EUA, os editores da DC mostraram um trabalho de Ross Andru (o encontro do Aranha com o Super-homem) e perguntaram se ele conseguiria fazer algo naquele nível.

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