Ricardo Favacho Jr.
Olha, para quem ama "Toy Story" esse filme vai ser uma pedra no sapato.
Deixe-me explicar: existe o Buzz de Toy Story e existe esse Buzz. O Buzz de "Lightyear" (2022) é um protagonista chato pra caramba em uma história que começa até boa com uma proposta legal mas desanda depois de um plot twist horrível. Se o Andy assistiu esse filme e gostou do Buzz ele precisa rever seus conceitos.
Não há aqui aquela transição sutil de mudança de comportamento do personagem, ele simplesmente decide que quer mudar e pronto, isso quebra o ritmo do filme legal.
E sobre o tal beijo "polêmico" pelo menos na sessão que eu fui censuraram a cena, o que foi uma bobagem porque eu estava pensando em dois viés: primeiro aquilo não passaria em 1995 e segundo estamos em 2022 já tá na hora de pararmos de nos preocupar com as escolhas dos outros sobre sua sexualidade, a relação da comandante é construída de forma tão sutil que não faz diferença na trama principal, devemos ensinar nossas crianças que existem vários tipos de relacionamentos e configurações de famílias e devemos respeitar aquelas que são saudáveis e amorosas.
Voltando ao filme eu me surpreendi muito com a dublagem do Marcos Mion, Apesar do Buzz ser chatão ele não deixa a peteca cair e faz um excelente trabalho, parece artificial no começo mas depois desenrola. A trama é assim: após Buzz cometer um erro a tripulação de sua nave fica presa em um planeta hostil, agora Buzz terá que executar um plano para tirar todos desse lugar. O enredo é bom mas a conclusão que desanda, melhor personagem é o gato robô Sox, ele tem as melhores piadocas. Enfim, "Lightyear" tinha muito a expandir mas não foi ao infinito e além como deveria!!!
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