Após criar o poderoso Thor, Stan Lee e Jack Kirby foram cuidar de outros títulos – em especial o Quarteto Fantástico, a vaca leiteira da Marvel à época. Quem ficou responsável pelo deus do trovão foi Robert Bernstein no roteiro (a partir de história de Stan Lee) e Joe Sinott nos desenhos.
Exemplo do trabalho dessa
dupla criativa foi a história publicada em Jorney in to Mistery 92. A trama já
é resumida na capa, com Loki quebrando grilhões e se vangloriando: “Eu
consegui! Roubei o martelo do Thor! Agora o deus do trovão está à minha
mercê!”. Caído no chão, o cabeludo herói estica a mão para sua arma e pensa:
“Não consigo alcançá-lo! Dentro de alguns segundos, todos os meus superpoderes
terão sumido para sempre!”.
Loki desvia o mortelo, fazendo com que ele o liberte.
Na verdade, o que
acontecia no miolo não era exatamente isso. Ao participar das filmagens de um
longa metragem, Thor lança seu martelo, mas Loki consegue desviá-lo para Asgard,
fazendo com que ele se choque contra os grilhões que o prendem. Isso também faz
com que o martelo fique perdido. Mas em nenhum momento o deus do trovão corre o
risco de perder seus poderes para sempre, afinal, ele pede ajuda Odin, que o
leva de volta a Asgard, local em que a condição na qual ele se transforma no
médico aleijado não existe.
A história gira em torno
de Thor tentando encontrar o seu martelo e as estratégias usadas por Loki para
impedi-lo. Nesse meio tempo, o deus do trovão faz martelos substitutos com
madeira e até com rocha, que ele cava com as próprias mãos.
Thor cria um martelo de madeira.
O curioso é que, embora a
ideia fosse de Stan Lee e usasse um dos personagens mais famosos da Marvel,
essa parece uma história da DC. O ritmo é lento, arrastado, com enfoque muito
maior nas estratégias dos personagens do que na ação. Faltava algo nos diálogos
e faltava principalmente o talento de kirby, cujas imagens eram verdadeiras
explosões de ação.
Sem comentários:
Enviar um comentário