Embora pareçam personagens
muito diferentes, Super-homem e He-man têm muito em comum. Ambos não usam
máscaras, mas escondem suas identidades secretas ao adotarem um comportamento
extremamente desastrado.
A semelhança entre eles
foi explorada por Paul Kupperberg (roteiro) e Curt Swan (desenhos) na edição
especial DC Comics Presents 47, publicada em 1982.
A trama explora isso ao
mostrar cada um dos personagens em seus mundos: Clark Kent cai num cabo ao
andar no estúdio de TV e o príncipe Adam coloca em desespero mentor ao não
seguir as orientações para os exercícios.
Roteirismo: O Super precisa ir para Eternia, vamos mandá-lo para lá então.
É quando esqueleto tenta
entrar no castelo de Grayskull e acaba abrindo um portal que leva o homem de
aço para eternia. Dificilmente poderíamos achar um exemplo melhor de
roteirismo: o Super-homem vai para eternia porque o roteirista precisava que
isso acontecesse. A explicação para isso é pífia e forçada.
Inicialmente os heróis se unem...
Além disso, logo que chega
em Etérnia, o herói enfrenta o esqueleto e chama o vilão pelo nome, sem que
qualquer outra pessoa tivesse pronunciado o nome do personagem. O roteirista
provavelmente esqueceu que era necessário em algum momento apresentar o vilão
para o homem de aço.
Tudo na trama é igualmente forçado e simplista, mas ainda assim a edição vale muito a pena por ser reflexo de uma época em que os quadrinhos eram mais ingênuos.
Enfeitiçado, o Super ataca He-man, mas depois consegue facilmente se livrar do feitiço. |
A edição brasileira,
recentemente lançada pela Panini, traz a capa original de Ross Andru. Andru era
um cara que sabia criar cenas de impacto e equilibrar os elementos do desenho,
o que sem dúvida acontece nessa belíssima capa.
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