O desenho animado da pantera cor-de-rosa surgiu de forma curiosa. Em 1963 foi lançado o filme A pantera cor-de-rosa, com Peter Sellers no papel principal. O filme contava a história de um inspetor que tentava impedir o roubo do diamante Pantera cor-de-rosa. Para tornar mais interessantes os créditos, o diretor resolveu trazer uma pantera animada. Usando monóculo e piteira, a pantera foge do inspetor, bagunça os créditos, trocando letras de lugar, é expulsa, volta e continua aprontando confusões.
Essa introdução fez tanto sucesso que surgiu a ideia de fazer uma série animada com a personagem. Foi feita uma série de curtas-metragens produzidos pela DePatie-Freleng Enterprises e exibidos inicialmente no cinema e depois na TV.
A pantera do desenho é apaixonada pela cor rosa e tem boas intenções, mas sempre coloca os outros em apuros graças às suas trapalhadas.
No primeiro episódio produzido, por exemplo, um pintor começa a pintar uma casa de azul, mas é atrapalhado pela pantera, que pinta de rosa. Começa uma disputa entre os dois, um pintando de azul e outro de rosa.
Em outro episódio, o cachorro de um caçador descobre a pantera e tenta avisá-lo para caçá-la, mas no processo o caçador acaba sempre terrivelmente machucado.
Em outro, a pantera constrói uma moto, mas passa a ser perseguida por um policial ao exceder involuntariamente o limite de velocidade. Claro que o policial acaba se dando mal das mais diversas formas possíveis.
Em todos esses episódios sempre aparecia um personagem narigudo que fazia o papel de pintor, caçador ou policial.
Como nos episódios clássicos a pantera não diz uma única palavra, o desenho se construía no humor visual. Contribuía muito para isso a inesquecível música composta por Henry Mancini. As gags geralmente eram todas encaixadas na música.
O desenho chegou a ganhar o Oscar da Academia em 1965 com o episódio "The Pink Phink".
Sem comentários:
Enviar um comentário