Mas para chegar a esse resultado realmente fenomenal foi necessário todo um processo. Entenda quais foram os passos desse processo.
Esse foi o primeiro esboço do desenhista, só com os elementos básicos, mostrando como seria a composição da ilustração.
Aprovado o esboço, Chris produziu uma imagem mais detalhada de como seria a capa. Eu considerei que o personagem dentro da água deixaria a cena mais emocionante. Além disso, na imagem final, o personagem trocou o facão e a arma de fogo de mão. Um problema deste desenho que foi consertado foi justamente a arma de fogo: Chris desenhou um revólver, que não existia na época, e foi substituído por uma garrucha no desenho seguinte.
Aqui o lápis definitivo. Eu gostei muito da imagem, mas o rosto do personagem me incomodou, pois os traços davam um ar de maldade, deixando a impressão de que ele era o vilão da história. .Nessa imagem já aparecem sombras ao fundo, que representam os seres da floresta. A ideia aí não era mostrar diretamente esses seres mitológicos, mas apenas sugeri-los, algo que faço muito no próprio livro. O desenhista inclui aqui uma cobra vindo na direção do cabano. Embora essa cena não exista no romance, ela deu dramaticidade à imagem e a impressão de perigo ininente.
Essa foi a versão definitiva do lápis. A imagem ficou tão boa que bastou colorir. A versão colorida dessa imagem se tornou a capa definitiva, sendo necessários apenas alguns ajustes.Essa é a versão colorida do último desenho. Ficou muito boa, mas foi necessário uma pequena mudança: o facão estava confundindo com o fundo e sugeri que fosse dado um brilho de metal nele, destacando sua lâmina.
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