Quando Sonja, a guerreira, surgiu, em Conan the barbarian 23, logo chamou a atenção dos leitores. Pouco tempo depois ela ganharia revista própria, capitaneada por Bruce Jones (roteiro) e Frank Thorne (desenhos) e conquistou uma geração de fãs.
Mas os fãs queriam saber a origem daquela carismática guerreira.
A origem da personagem foi contada em 1982 por seu criador Roy Thomas, na revista The Savage Sword of Conan 78, com desenhos de Dick Giordano e arte-final de Terry Austin.
Thomas criou a história do zero, já que na sua origem a personagem nem mesmo vivia na era hiboriana – Red Sonya de Rogatino, a personagem de Robert E. Howard, era uma espadachin da renascença.
Sonja está cavalgando pela floresta quando ouve bandidos torturando um homem. |
Na HQ, Sonja está cavalgando pela floresta quando dá de cara com vários homens torturando um desafortunado. Como odeia torturadores, ela resolve tomar partido da vítima – o que sela o destino do grupo. Mas quando finalmente se livra dos homens, Sonja descobre que o homem que ela salvou é nada menos que o responsável por sua desgraça – o homem que matou sua família e a violentou.
A situação é usada para puxar um flash back com a origem da personagem. |
A situação é usada para puxar um flash back na qual a ruiva relembra como, após a sevícia, foi deixada numa casa em chamas e por pouco não morreu. Quando recobrou os sentidos, deu cara com uma deusa, que lhe prometeu o dom da guerra: “Você sofreu muito, menina... mas saiba que o sofrimento sempre semeia nova força! Se quiser, hoje você poderá usar essa força para tornar o mundo seu lar, assumindo a vida de guerreira!”. Para isso, ela deveria fazer o voto de jamais deixar um homem a tocar, a não ser aquele que a tenha vencido em batalha.
Uma deusa concede à heroina o dom da guerra. |
Essa origem contribuiu ainda mais para engradecer a mitologia da personagem. Dick Giordano, embora não fosse tão bom quanto Frank Thorne, era um desenhista que sabia retratar mulheres e se saiu bem nessa história de origem, principalmente graças à ajudade Terry Austin, um dos melhores arte-finalistas de todos os tempos.
No Brasil essa história foi publicada pela editora abril em Heróis da TV 50. Uma curiosidade é que, como a revista na qual essa história foi publicada originalmente não trazia Sonja na capa, os editores da Abril resolveram usar a imagem da Red Sonja 1.
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