quinta-feira, janeiro 23, 2025

Perry Rhodan – A 73ª era glacial

 


No número 207 da série Perry Rhodan, os terranos conseguiram fugir do núcleo do mundo oco só para descobrir que estão presos em outro nível, como se esse mundo tivesse camadas, a exemplo de uma cebola. Isso é um exemplo da tecnologia extraordinária da raça que domina Andrômeda, chamados nessa época de Senhores da Ilha.

A trama deste número se desenvolve a partir de uma armadilha. Os terranos se aproximam de uma fortaleza de dimensões inimagináveis quando um outro povo começa um ataque. Os defensores, além das armas convencionais, usam duas outras, em ondas. A primeira delas anula qualquer instrumento baseado em energia atômica. A segunda delas provoca um frio que pode chegar a 70 graus negativos.



Os terranos ficam presos no local, vítimas de um frio terrível e a narrativa foca na tentativa deles de fugir da área de influência da frente psi.

Há um agravante nessa fuga. Os homens da Crest arrastam atrás de si dois veículos que pesam toneladas, o que torna essa fuga uma jornada de sofrimento.

Confesso que, enquanto lia, pensava: qual a razão de tanto sofrimento para levar esses veículos? Por que simplesmente não fugir? Parecia uma ponta solta, mas a situação é justificada lá no final, quando os veículos são usados para reverter a situação a favor dos terranos.

Esse livre é escrito por William Voltz, que aqui não encontra espaço para impor sua visão humana da ficção científica, ainda assim, ele consegue narrar bem todo o sofrimento pelo qual estão passando os terranos.

Sem comentários: