Quando assumiu o Homem de aço, em 1985, John Byrne deu um novo gás para um personagem já desgastado pelo tempo. O primeiro super-herói parecia nunca ter saído da era de prata e a fase de Byrne foi um salto direto para a era moderna.
Nesse sentido, as histórias tinham o mesmo impacto do filme de Richard Donner alguns anos antes. Donner mantivera todo o carisma e todas as características básicas do personagem, mas injetara algo novo, que fazia as pessoas acreditarem que alguém poderia de fato voar.
A segunda história de Byrne para o personagem, publicada em The Man of stell 2, tem exatamente o clima de um filme de Richard Donner.
A história começa com Lois lane e perry White num café, enquanto o herói passa voando pela rua. A cena é emblemática: Lois está em primeiro plano, o que deixa claro que ela é a protagonista da história. Mas, apesar disso, ela não consegue ver o herói, que passa às suas costas.
É exatamente isso que acontece na história: por mais que tente chegar a tempo de sua grande reportagem, Lois está sempre alguns segundos atrasada. É quando ela resolve tomar medidas drásticas para conseguir contato com o herói na época misterioso.
A história tinha o clima certo, uma mistura de fantasia, humor e personagens carismáticos, o tipo de clima que o personagem precisava.
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