sexta-feira, julho 18, 2025

Jornada nas estrelas - A glória de Ômega

 


Confesso que tenho uma simpatia muito grande pela série clássica de Jornada nas Estrelas, de modo que acabo gostando até mesmo episódios ruins, como o cérebro de Spock. Mas um que me incomodou muito desde o início foi A glória de Ômega, da segunda temporada. 

No episódio, a Enterprise encontra uma nave vazia. Ao visualizarem o diário do capitão descobrem que a tripulação morreu em uma praga e que a única forma de sobreviver é descer ao planeta. Como também estão infestados, Kirk Spock e McCoy descem para o planeta, onde encontram o capitão da outra nave. Já começa aí um problema.  O vídeo dava a entender que ele também tinha morrido. Como ele descobrira que a superfície do planeta poderia curar a doença? E como só ele tivera a ideia de descer? Furos e mais furos no roteiro. 

O capitão explica que todos os habitantes do planeta são imortais e pretende usar isso para ganho pessoal, obrigado McCoy a descobrir o segredo da imortalidade. Além disso, a população local está dividida entre dois grupos, um de brancos considerados selvagens, e outro de asiáticos. O capitão usa sua tecnologia para mudar a guerra a favor dos orientais, quebrando diretamente com a primeira diretriz. 

Os problemas continuam. McCoy descobre que a imortalidade dos habitantes locais é decorrente de um processo de seleção natural, o que acaba completamente com a premissa básica do episódio de que o planeta tinha algo que curava doenças. 

Para piorar, o episódio termina com uma indisfarçada patriotagem que inclui a bandeira dos EUA e até a constituição, o que é forçar demais o pacto de verissilhanca. 

Nada faz sentido nesse episodio e ele nem mesmo engraçado. É apenas ruim.

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