O terceiro número da série crise é todo focado nas máquinas espalhadas pelo Monitor em vários locais e períodos diferentes da terra e a tentativa dos heróis de defendê-la do inimigo misterioso que ameaça tragar toda a realidade.
O roteirista Marv Wolfman opta por uma estratégia
interessante. Ele situa cada uma dessas máquinas em determinados pontos e
períodos que lhe permitam aproveitar vários personagens da DC, prestando-lhes
uma homenagem.
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Um dos artefatos vai parar na II Guerra Mundial... |
Assim, por exemplo, um dos artefatos acaba sendo defendido
pelos Novos Titãs e pelos Renegados, um grupo formado pelo Batman.
Outro artefato vai parar na Europa na época da II guerra
mundial, o que permite ao roteirista explorar personagens de guerra da DC, como
Sargento Rock e a companhia moleza, o Tanque mal assombrado e o Capitão Storm.
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... e outro no velho oeste. |
Uma das máquinas vai parar no velho oeste e temos a
aparição de Jonah Hex e Johny trovoada, entre outros.
Embora o roteirista tenha recebido a ajuda de um
funcionário da DC para fazer a pesquisa, espanta perceber o conhecimento dele
sobre os personagens e a forma respeitosa e acertada com que ele retrata os
personagens, muitas vezes emulando o estilo das histórias. George Perez, por
outro lado, sempre disse que adorava desenhar muitos personagens diferentes e
deve ter adorado a experiência.
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Precursora pronta para matar o Monitor - um dos momentos mais impactantes da série. |
Apesar de toda a reverência, Marv Wolfman não pensa duas
vezes na hora de matar personagens – e muita gente morre nessa edição,
inclusive personagens importantes, ampliando o ar dramático da história.
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