quarta-feira, setembro 03, 2025

Crise – Destruição


O terceiro número da série crise é todo focado nas máquinas espalhadas pelo Monitor em vários locais e períodos diferentes da terra e a tentativa dos heróis de defendê-la do inimigo misterioso que ameaça tragar toda a realidade.

O roteirista Marv Wolfman opta por uma estratégia interessante. Ele situa cada uma dessas máquinas em determinados pontos e períodos que lhe permitam aproveitar vários personagens da DC, prestando-lhes uma homenagem.

Um dos artefatos vai parar na II Guerra Mundial... 


Assim, por exemplo, um dos artefatos acaba sendo defendido pelos Novos Titãs e pelos Renegados, um grupo formado pelo Batman.

Outro artefato vai parar na Europa na época da II guerra mundial, o que permite ao roteirista explorar personagens de guerra da DC, como Sargento Rock e a companhia moleza, o Tanque mal assombrado e o Capitão Storm.

... e outro no velho oeste. 


Uma das máquinas vai parar no velho oeste e temos a aparição de Jonah Hex e Johny trovoada, entre outros.

Embora o roteirista tenha recebido a ajuda de um funcionário da DC para fazer a pesquisa, espanta perceber o conhecimento dele sobre os personagens e a forma respeitosa e acertada com que ele retrata os personagens, muitas vezes emulando o estilo das histórias. George Perez, por outro lado, sempre disse que adorava desenhar muitos personagens diferentes e deve ter adorado a experiência.

Precursora pronta para matar o Monitor - um dos momentos mais impactantes da série.


Apesar de toda a reverência, Marv Wolfman não pensa duas vezes na hora de matar personagens – e muita gente morre nessa edição, inclusive personagens importantes, ampliando o ar dramático da história.

No final, a sequência que chocou os leitores: Precursora apontando ameaçadoramente para Monitor e ameaçando matá-lo. O impacto da cena é ampliado pelo belíssimo desenho de George Perez.

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