Se há um filme cuja força está no roteiro, esse é O homem
que copiava. Lançado em 2003 e escrito e dirigindo por Jorge furtado, ele conta
a história de André (interpretado por Lázaro Ramos), um operador de
fotocopiadora apaixonado por uma vizinha que ele espiona toda noite através de
um binóculo.
O roteiro é do tipo em que um fato vai puxando o outro que
puxa outro etcetera. Para impressionar a garota ele fica de comprar um Chambre
na loja que ela trabalha. Para isso ele falsifica dinheiro na xerox. Para
trocar dinheiro, ele faz um jogo na lotérica. Cada um desses pequenos fatos,
aparentemente aleatórios vai ganhando importância na trama. Até mesmo a galinha
do clímax ganha relevância.
Além disso, temos uma ótima caracterização dia personagens,
tão diversos quanto carismáticos. O elenco, afinado, ajuda a dar credibilidade
para a história. Além de Lázaro Ramos, temos Leandra Leal, como a garota
interesse romântico do protagonista, Luana Piovani, como a colega de trabalho
que só pensa em casar com um homem rico e Pedro Cardoso, o malandro dono de uma
loja de usados.
Se não bastasse tudo isso, temos uma reviravolta final que ressignifica
tudo. O espectador percebe que tudo que viu até ali não era nada do que ele
imaginava.
O filme está disponível na Netflix.
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